A jogos de vida ou de morte já não assisto por uma elementar questão de saúde. São muitos anos a morrer aos poucos e não vale a pena arriscar o golpe fatal. Por essa razão a crónica não é minha mas de um amigo com o qual estou sintonizado e que já sabe o que a casa gasta.
Falámos naturalmente das dificuldades em gerir uma vantagem de dois golos madrugadores! Quem não gostaria de se ver a ganhar por duas bolas a zero aos doze minutos de jogo! No primeiro golo até beneficiámos de um critério largo do árbitro! Pois noutras circunstâncias…
Mas lembrámo-nos que tirando Saulo (uma oportuna aquisição no mercado de Inverno) a eficácia dos pontas de lança do Belenenses tem sido praticamente nula. Este foi aliás um dos grandes pecados cometidos no defeso pois nenhuma equipa sobrevive sem um ponta de lança efectivo. Recorde-se que em épocas anteriores tivemos Meyong e Weldon, qualquer deles com lugar de destaque na lista dos melhores marcadores!
Mas o Adriano não quis vir! E os entendidos entretiveram-se a descascar na defesa…
Esqueceram-se (até hoje!) de contar quantos golos marcou o Roncatto nas duas épocas que já leva no clube! Fiaram-se no Marcelo que ainda assim lá vai marcando um golito de vez em quando. Mas sobretudo acreditaram que a dupla José Pedro – Silas fosse mais produtiva. E se o primeiro continua dentro do aceitável a verdade é que Silas ainda nem se estreou!
Talvez esteja a guardar-se para os madeirenses.
Apesar de tudo, se temos convertido algumas das ocasiões de golo que fomos falhando escandalosamente no decurso do campeonato (estou a lembrar-me por exemplo do Vinicius em Matosinhos) era bem possível que já estivéssemos em situação mais desafogada. E aqui chegamos à definição de ponta de lança ou goleador - aquele que, jogue bem ou mal, vai marcando golos, feios ou bonitos, mas em que a bola entra na baliza e é validada pelo árbitro. O Belenenses não tem nenhum jogador assim.
A chamada ía longa mas ainda deu tempo para perguntar pelo guarda-redes?!
O ídolo dos adeptos deu barraca outra vez! Salvou uma data de golos em Coimbra, num jogo que perdemos, mas neste, que estávamos a ganhar e era proibido falhar… falhou. E quase ía comprometendo a vitória.
Jorge Jesus também se viu aflito na altura em que foi necessário substituir Marco Aurélio, ensaiando umas quantas alternativas que nunca resultaram completamente.
Esperemos que este rapazinho Júlio César, que defende penalties e bolas indefensáveis, aprenda rapidamente a defender as bolas defensáveis. E como venho repetindo precisa treinar mais as saídas aos cruzamentos.
Porque o primeiro a transmitir confiança à defesa tem que ser o guarda-redes.
E despedi-me do meu amigo com alguma frustração. É certo que ganhámos mas a incapacidade de gerir e ampliar o resultado perante uma equipa que jogou durante largos minutos reduzida a dez jogadores… é no mínimo preocupante.
Enfim, o que é preciso é ganhar.
Saudações azuis.
Falámos naturalmente das dificuldades em gerir uma vantagem de dois golos madrugadores! Quem não gostaria de se ver a ganhar por duas bolas a zero aos doze minutos de jogo! No primeiro golo até beneficiámos de um critério largo do árbitro! Pois noutras circunstâncias…
Mas lembrámo-nos que tirando Saulo (uma oportuna aquisição no mercado de Inverno) a eficácia dos pontas de lança do Belenenses tem sido praticamente nula. Este foi aliás um dos grandes pecados cometidos no defeso pois nenhuma equipa sobrevive sem um ponta de lança efectivo. Recorde-se que em épocas anteriores tivemos Meyong e Weldon, qualquer deles com lugar de destaque na lista dos melhores marcadores!
Mas o Adriano não quis vir! E os entendidos entretiveram-se a descascar na defesa…
Esqueceram-se (até hoje!) de contar quantos golos marcou o Roncatto nas duas épocas que já leva no clube! Fiaram-se no Marcelo que ainda assim lá vai marcando um golito de vez em quando. Mas sobretudo acreditaram que a dupla José Pedro – Silas fosse mais produtiva. E se o primeiro continua dentro do aceitável a verdade é que Silas ainda nem se estreou!
Talvez esteja a guardar-se para os madeirenses.
Apesar de tudo, se temos convertido algumas das ocasiões de golo que fomos falhando escandalosamente no decurso do campeonato (estou a lembrar-me por exemplo do Vinicius em Matosinhos) era bem possível que já estivéssemos em situação mais desafogada. E aqui chegamos à definição de ponta de lança ou goleador - aquele que, jogue bem ou mal, vai marcando golos, feios ou bonitos, mas em que a bola entra na baliza e é validada pelo árbitro. O Belenenses não tem nenhum jogador assim.
A chamada ía longa mas ainda deu tempo para perguntar pelo guarda-redes?!
O ídolo dos adeptos deu barraca outra vez! Salvou uma data de golos em Coimbra, num jogo que perdemos, mas neste, que estávamos a ganhar e era proibido falhar… falhou. E quase ía comprometendo a vitória.
Jorge Jesus também se viu aflito na altura em que foi necessário substituir Marco Aurélio, ensaiando umas quantas alternativas que nunca resultaram completamente.
Esperemos que este rapazinho Júlio César, que defende penalties e bolas indefensáveis, aprenda rapidamente a defender as bolas defensáveis. E como venho repetindo precisa treinar mais as saídas aos cruzamentos.
Porque o primeiro a transmitir confiança à defesa tem que ser o guarda-redes.
E despedi-me do meu amigo com alguma frustração. É certo que ganhámos mas a incapacidade de gerir e ampliar o resultado perante uma equipa que jogou durante largos minutos reduzida a dez jogadores… é no mínimo preocupante.
Enfim, o que é preciso é ganhar.
Saudações azuis.
Sem comentários:
Enviar um comentário