Não vale a pena andarmos com panos quentes, o Belenenses precisa acima de tudo de franqueza, precisa de ter coragem para assumir umas quantas verdades que entram pelos olhos dentro. E posso começar pela ‘choradeira’ sobre o segundo golo do Nacional, que no campo me pareceu azelhice do Júlio César, e que visto e revisto na televisão pode dar a ideia de ter havido falta. É de qualquer modo um lance duvidoso e se fosse ao contrário não tenho dúvidas que a grande maioria dos que agora clamam por justiça achariam o lance perfeitamente legal!
Dito isto, pergunta-se: - mas onde está a franqueza de tudo isto?!
É preciso ser claro e aceitar que o Nacional quando marcou o segundo golo já estava por cima no jogo e, mais canto menos canto, acabávamos por sofrer o golo da ordem. A não ser que Jaime Pacheco tivesse respondido a tempo (e com êxito) às alterações efectuadas por Manuel Machado ao intervalo.
E não estou a crucificar o Jaime Pacheco, estou simplesmente a constatar (mais uma vez com toda a franqueza) um facto, que o futebol é isto, uma luta táctica em que às vezes se ganha e outras vezes se perde.
Outra questão que devemos abordar com frontalidade diz respeito ao número de golos sofridos: - uma equipa que sofre quarenta e dois golos em 26 jornadas, terá forçosamente de marcar pelo menos dois golos para ganhar um jogo! Porque senão, empata ou perde. É só fazer as contas.
E de novo, com toda a franqueza, já não vale a pena encontrarmos bodes expiatórios neste ou naquele jogador, porque se trata de uma deficiência colectiva, do sistema defensivo encarado como um todo, deficiência essa que não pode ser só assacada às defesas, mas a todos. E a verdade é que até à data não conseguimos dar a volta ao texto.
Como por outro lado não temos nenhum daqueles jogadores que resolvem os jogos, que jogam bem quando tudo parece estar a correr mal… o resto do campeonato não se afigura fácil nem o futuro está garantido.
Também por isso, e em abono da verdade, não me incomoda que um candidato ao próximo acto eleitoral diga aquilo que sente sobre as dificuldades que se avizinham, ou sobre as medidas que pretende tomar se for eleito. Até valorizo essa postura. Dir-se-á que os jogadores e equipa técnica podem ser afectados!
Entendo o contrário, e por duas razões básicas: - em primeiro lugar a verdade desde que seja temperada com a caridade (no seu verdadeiro sentido), nunca fez mal a ninguém. Em segundo lugar, o Belenenses precisa de exigência como de pão para a boca. Chega de palmas por tudo e por nada. É deseducativo.
Saudações azuis.
Dito isto, pergunta-se: - mas onde está a franqueza de tudo isto?!
É preciso ser claro e aceitar que o Nacional quando marcou o segundo golo já estava por cima no jogo e, mais canto menos canto, acabávamos por sofrer o golo da ordem. A não ser que Jaime Pacheco tivesse respondido a tempo (e com êxito) às alterações efectuadas por Manuel Machado ao intervalo.
E não estou a crucificar o Jaime Pacheco, estou simplesmente a constatar (mais uma vez com toda a franqueza) um facto, que o futebol é isto, uma luta táctica em que às vezes se ganha e outras vezes se perde.
Outra questão que devemos abordar com frontalidade diz respeito ao número de golos sofridos: - uma equipa que sofre quarenta e dois golos em 26 jornadas, terá forçosamente de marcar pelo menos dois golos para ganhar um jogo! Porque senão, empata ou perde. É só fazer as contas.
E de novo, com toda a franqueza, já não vale a pena encontrarmos bodes expiatórios neste ou naquele jogador, porque se trata de uma deficiência colectiva, do sistema defensivo encarado como um todo, deficiência essa que não pode ser só assacada às defesas, mas a todos. E a verdade é que até à data não conseguimos dar a volta ao texto.
Como por outro lado não temos nenhum daqueles jogadores que resolvem os jogos, que jogam bem quando tudo parece estar a correr mal… o resto do campeonato não se afigura fácil nem o futuro está garantido.
Também por isso, e em abono da verdade, não me incomoda que um candidato ao próximo acto eleitoral diga aquilo que sente sobre as dificuldades que se avizinham, ou sobre as medidas que pretende tomar se for eleito. Até valorizo essa postura. Dir-se-á que os jogadores e equipa técnica podem ser afectados!
Entendo o contrário, e por duas razões básicas: - em primeiro lugar a verdade desde que seja temperada com a caridade (no seu verdadeiro sentido), nunca fez mal a ninguém. Em segundo lugar, o Belenenses precisa de exigência como de pão para a boca. Chega de palmas por tudo e por nada. É deseducativo.
Saudações azuis.
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