Lá estive e desde já agradeço a lembrança de levar um cheirinho do futebol azul aos inúmeros adeptos da outra banda. Um presente de Jorge Jesus no seu dia de anos! E como eu, lá estiveram muitos belenenses num entardecer soalheiro que fez suar as estopinhas dos jogadores, especialmente na primeira parte. A casa era do Almada Atlético Clube mas o desafio opôs Belenenses e Estoril, num jogo-treino muito disputado, que terminou com a vitória canarinha por uma bola a zero. O resultado, costuma dizer-se, é o que menos interessa, mas ganhar também não faz mal a ninguém. Verdade se diga que o Belenenses poderia ter empatado já que dispôs de uma grande penalidade a seu favor, que não conseguiu converter, mas passemos à análise das novas estrelas que é o que neste momento nos interessa:
As aquisições para mim foram uma estreia absoluta e posso dizer que me agradaram, pois contratámos jogadores jovens, de boa compleição atlética, que me pareceram lutadores! O resto virá com o tempo e com o treino. Roncatto, por exemplo, ainda se agarra muito à bola, quer começar e concluir as jogadas o que na Europa não é possível face à densidade defensiva das equipas que se resguardam no seu meio campo. E o que se diz de Roncatto aplica-se a Rafael Bastos embora este seja um jogador que faz a ligação entre a defesa e o ataque. Tem grande margem de progressão e se tiver mais espaço pode surpreender os adversários com as suas arrancadas. Quanto a Munoz, que jogou a ponta de lança na primeira parte, é mexido, e sendo um avançado ligeiro, pouco corpulento, não vira a cara à luta. Precisa de jogos e de se adaptar ao nosso futebol. E de marcar golos.
Jesus seguiu o treino atrás da baliza nascente e orientou assim a nossa defensiva durante o primeiro tempo, especialmente a dupla Rolando-Devic que se manteve em plano razoável e pode dizer-se que chegou para as encomendas. Devic é muito alto e bem constituído mas ainda não tem a confiança nem o ar mandão que se exige naquela zona. Veremos qual a dupla de centrais que vai jogar em Marrocos, veremos como se comporta, para podermos tirar as ilacções que este jogo e este adversário não permitem, sem desprimor para o Estoril que se bateu muito bem do princípio ao fim, e até ganhou.
Na segunda metade entraram Andrés Gomez, Mendonça e João Paulo Oliveira.
O Gavillan é um trinco que joga no mesmo lugar e no mesmo estilo de Sandro Gaúcho, mas tem mais jogo posicional, melhores pés, mais classe. Alguma lentidão, mais aparente que real, precisa de melhorar os índices físicos, mas não tenho dúvidas que será titular. O mesmo se diga de Mendonça, jogou encostado à linha do lado direito do ataque, a querer furar por entre vários adversários, em acções condenadas ao insucesso, mas mantém a rapidez, a sua grande arma! João Paulo Oliveira é um avançado centro de grande porte atlético, em fase de evolução, mas a verdade é que causou fortes embaraços à defensiva do Estoril. Atirou a bola ao poste por duas vezes seguidas, teve um remate espectacular em bicicleta, e foi sobre ele que foi cometida a grande penalidade. Um jogador a seguir.
No que respeita aos outros, aos que já lá estavam, e que também jogaram, realce para Rolando, para Cândido Costa, a espaços, quando não se lembra de emperrar o jogo, e ainda para um jogador que revelou classe acima da média, chama-se Fernando e ainda bem que o contrataram em definitivo. Espero que o segurem porque Jorge Jesus é bem capaz de fazer dele uma estrela.
Saudações azuis.
As aquisições para mim foram uma estreia absoluta e posso dizer que me agradaram, pois contratámos jogadores jovens, de boa compleição atlética, que me pareceram lutadores! O resto virá com o tempo e com o treino. Roncatto, por exemplo, ainda se agarra muito à bola, quer começar e concluir as jogadas o que na Europa não é possível face à densidade defensiva das equipas que se resguardam no seu meio campo. E o que se diz de Roncatto aplica-se a Rafael Bastos embora este seja um jogador que faz a ligação entre a defesa e o ataque. Tem grande margem de progressão e se tiver mais espaço pode surpreender os adversários com as suas arrancadas. Quanto a Munoz, que jogou a ponta de lança na primeira parte, é mexido, e sendo um avançado ligeiro, pouco corpulento, não vira a cara à luta. Precisa de jogos e de se adaptar ao nosso futebol. E de marcar golos.
Jesus seguiu o treino atrás da baliza nascente e orientou assim a nossa defensiva durante o primeiro tempo, especialmente a dupla Rolando-Devic que se manteve em plano razoável e pode dizer-se que chegou para as encomendas. Devic é muito alto e bem constituído mas ainda não tem a confiança nem o ar mandão que se exige naquela zona. Veremos qual a dupla de centrais que vai jogar em Marrocos, veremos como se comporta, para podermos tirar as ilacções que este jogo e este adversário não permitem, sem desprimor para o Estoril que se bateu muito bem do princípio ao fim, e até ganhou.
Na segunda metade entraram Andrés Gomez, Mendonça e João Paulo Oliveira.
O Gavillan é um trinco que joga no mesmo lugar e no mesmo estilo de Sandro Gaúcho, mas tem mais jogo posicional, melhores pés, mais classe. Alguma lentidão, mais aparente que real, precisa de melhorar os índices físicos, mas não tenho dúvidas que será titular. O mesmo se diga de Mendonça, jogou encostado à linha do lado direito do ataque, a querer furar por entre vários adversários, em acções condenadas ao insucesso, mas mantém a rapidez, a sua grande arma! João Paulo Oliveira é um avançado centro de grande porte atlético, em fase de evolução, mas a verdade é que causou fortes embaraços à defensiva do Estoril. Atirou a bola ao poste por duas vezes seguidas, teve um remate espectacular em bicicleta, e foi sobre ele que foi cometida a grande penalidade. Um jogador a seguir.
No que respeita aos outros, aos que já lá estavam, e que também jogaram, realce para Rolando, para Cândido Costa, a espaços, quando não se lembra de emperrar o jogo, e ainda para um jogador que revelou classe acima da média, chama-se Fernando e ainda bem que o contrataram em definitivo. Espero que o segurem porque Jorge Jesus é bem capaz de fazer dele uma estrela.
Saudações azuis.
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