quarta-feira, dezembro 13, 2006

Sempre, sempre, ao lado dos mesmos!

O Robin dos Bosques português, Gilberto Madaíl de seu nome, lá conseguiu levar a sua avante, ou seja, conseguiu desencantar mais uns dinheirinhos para dar aos ricos. Os pobres que se lixem.
Depois dos terrenos, dos estádios do euro, e respectivos alugueres, dos centros de estágio, das bombas de gasolina, dos apartamentos, da publicidade por parte de empresas públicas e semi-públicas, e de todos os etecéteras que, “ por pudor, terei vergonha de confessar seja a quem for”…, descobrimos mais uma fonte de receita que vai contemplar, adivinhem quem? Todos, aparentemente, os três do costume, na realidade.
Descobrimos é o termo, ou não fosse Madaíl da raça dos navegadores, aqueles que descobriram novas terras, novas gentes…
Com efeito lemos hoje na imprensa da especialidade que os Clubes que cederem jogadores à selecção nacional, vão ter um “um duplo motivo de satisfação” – “além do prestígio de ter mais um internacional, os clubes portugueses passarão a receber compensações financeiras”!
A ideia recebeu naturalmente o apoio entusiástico de Hermínio Loureiro, o recente Presidente da Liga e que, já se sabe, será vice-presidente na lista única de Madaíl, que concorre de novo às próximas eleições para a Federação. O eterno destino das moscas.
Aquilo que o G14 ainda não tinha conseguido de nenhuma Federação, aí está, aprovado pela Federação Portuguesa de Futebol, sempre na linha da frente do desporto mundial!
Voltando à realidade, confesso, sem ter necessidade de escrever qualquer livro, que as provas sobre a corrupção do futebol português podem ser todas deduzidas a partir das decisões, quer da Federação, quer da Liga de Clubes.
Escusam de procurar numa só pessoa, chame-se ela Pinto da Costa ou Jorge Nuno, procurem em todos os que conviveram e convivem com este estado de sítio, há largos anos!
Saudações azuis.
JSM

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