quinta-feira, dezembro 28, 2006

Quem foi a luminária?

Quem foi afinal que decretou estas férias grandes do futebol português… a meio da época?!
Não se sabe, ninguém se acusa, é um mistério! Sabe-se apenas que quando interpelados, treinadores e dirigentes, todos se mostram surpreendidos e dizem que foi um erro e um disparate.
O Belém Integral, que gosta de desvendar segredos, propõe-se investigar mais este estranho caso e pede para o efeito a generosa colaboração de eventuais detectives. Já existe algum trabalho de casa, uma série de pistas promissoras que nos podem levar ao local do crime:
A primeira hipótese, o primeiro suspeito, parece ser o Governo, mais precisamente o seu chefe, Sócrates. E porquê?! Sabe-se do seu entusiasmo pelos países nórdicos, é conhecida a sua vontade em transformar Portugal numa espécie de Finlândia, e nesse sentido, nada melhor do que começar por adoptar os respectivos hábitos climáticos! Se lá interrompem o campeonato por causa do frio e da neve, nós também o devemos fazer! Admitimos ainda que o primeiro-ministro terá aproveitado a oportunidade para convencer os patrões da florescente indústria do futebol, a encerrarem actividades o maior tempo possível, a fim de pouparem dinheiro ao erário público. Seria um contributo patriótico para a redução do défice.
A segunda pista leva-nos ao Presidente da Liga de Clubes que terá despachado, sem ver, a papelada que estava em cima da sua mesa de trabalho! Em linguagem futebolística diríamos que rematou para onde estava virado.
O incontornável Madaíl seria sempre o suspeito número um, senão soubéssemos de antemão que ele não é responsável por nada do que se passa na Federação. Subsiste no entanto uma dúvida: como o próprio fez questão de salientar há bem pouco tempo, Gilberto Madaíl é economista, e nessa qualidade poderá ter sido sensível aos argumentos do primeiro-ministro – o futebol português só é rentável quando está parado!
A última pista é uma mera suposição do autor e nem sei se vale a pena ser averiguada! De facto, atendendo ao crescente número de internacionais portugueses que são estrangeiros, seria uma forma de recompensar esses jogadores que assim poderiam passar o Natal com as suas famílias. Nada mais justo, os nossos rapazes merecem.
Se souberem mais alguma coisa, digam.
Saudações azuis.

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