Lavra grande agitação nos blogues afectos ao Belenenses, não pelas exibições da equipa de futebol, mas por causa da utilização dos denominados ‘nick names’. Há, inclusivamente, quem veja nisso atitude menos corajosa por parte dos utentes!
Antes de fazer qualquer comentário sobre o assunto, socorri-me de um texto que escrevi há já algum tempo e que passo a publicar – ‘A questão do anonimato’:
‘Recém iniciado na blogosfera, subscritor de dois ‘Blogs’, um de natureza política, a título individual, e outro em parceria, ligado ao Belenenses, logo me pareceu que o uso de pseudónimo era elementar regra de bom senso que nos defendia a privacidade contra o mundo desconhecido que contactávamos.
Por outro lado, neste universo virtual, a verdadeira identificação faz-se pela coerência das ideias e nunca me passaria pela cabeça sustentar aqui posições diferentes das que afirmo à luz do dia.
No entanto, o círculo Belenense, não o posso eu ver como mundo desconhecido e tenho verificado que muitos dos inter nautas que nos visitam e contactam não são anónimos, o que pode desequilibrar o relacionamento.
Por último, algumas das minhas intervenções podem envolver crítica à Direcção eleita e nestas circunstâncias o anonimato poderia parecer cobardia, o que não quero que se pense.
Assim, pesados os prós e os contras, decidi que os interessados poderão sempre saber quem sou através de e-mail, desde que devidamente justificado’.
E isto tem acontecido. Já enviei e recebi e-mails de vários dos meus interlocutores, sem qualquer dificuldade ou problema.
É por isso que não compreendo o incómodo e a recente cruzada contra o uso de siglas! Estou até convencido, sem qualquer vaidade, que se passasse a assinar os textos que escrevo com o meu nome próprio, quem me costuma visitar continuaria a identificar-me por JSM.
Agora, o que tenho reparado, é que nas caixas de comentários, o teor dos mesmos deixa, ás vezes, muito a desejar em termos de educação. Quer assinem com nick name, quer assinem com o nome próprio! E os assuntos importantes passam naturalmente para segundo plano!
Não termino, sem deixar uma pequena nota sobre o último texto assinado por CPA, no ‘Belenenses Sempre’. Sirvo-me para o efeito deste meu espaço, porque entretanto já foram ali publicados outros textos.
O meu comentário é o seguinte: é como sempre um texto lúcido e coerente com as posições que tem vindo a assumir.
Apenas dois reparos: Nesta altura do campeonato, parece-me excessivamente contundente em relação à Direcção (estou à vontade para o dizer porque, como desde o princípio se tornou notório, votei na lista concorrente). E em segundo lugar utiliza erradamente a expressão ‘monarquia’, levando ao engano e confusão outros consócios, e desvirtuando com isso o alcance das suas propostas. Explico:
Os clubes devem reger-se pelos seus Estatutos. Se isso não acontece, há que corrigir o erro ou alterar os Estatutos.
O que o amigo CPA quereria dizer, suponho, é que o Belenenses vem sendo dirigido por uma oligarquia, que tomou conta do Clube há uma série de anos e que, com o beneplácito dos sócios que vão votando, por lá continua, com o poder a transmitir-se por acordo entre eles. Não tem nada a ver com monarquia. Aqui o poder transmite-se por via sanguínea, de pais para filhos. A comprovar a infelicidade da comparação, registe-se que é no Boavista que tem funcionado uma fórmula encapotada de monarquia, aliás com óptimos resultados (para eles).
Antes de fazer qualquer comentário sobre o assunto, socorri-me de um texto que escrevi há já algum tempo e que passo a publicar – ‘A questão do anonimato’:
‘Recém iniciado na blogosfera, subscritor de dois ‘Blogs’, um de natureza política, a título individual, e outro em parceria, ligado ao Belenenses, logo me pareceu que o uso de pseudónimo era elementar regra de bom senso que nos defendia a privacidade contra o mundo desconhecido que contactávamos.
Por outro lado, neste universo virtual, a verdadeira identificação faz-se pela coerência das ideias e nunca me passaria pela cabeça sustentar aqui posições diferentes das que afirmo à luz do dia.
No entanto, o círculo Belenense, não o posso eu ver como mundo desconhecido e tenho verificado que muitos dos inter nautas que nos visitam e contactam não são anónimos, o que pode desequilibrar o relacionamento.
Por último, algumas das minhas intervenções podem envolver crítica à Direcção eleita e nestas circunstâncias o anonimato poderia parecer cobardia, o que não quero que se pense.
Assim, pesados os prós e os contras, decidi que os interessados poderão sempre saber quem sou através de e-mail, desde que devidamente justificado’.
E isto tem acontecido. Já enviei e recebi e-mails de vários dos meus interlocutores, sem qualquer dificuldade ou problema.
É por isso que não compreendo o incómodo e a recente cruzada contra o uso de siglas! Estou até convencido, sem qualquer vaidade, que se passasse a assinar os textos que escrevo com o meu nome próprio, quem me costuma visitar continuaria a identificar-me por JSM.
Agora, o que tenho reparado, é que nas caixas de comentários, o teor dos mesmos deixa, ás vezes, muito a desejar em termos de educação. Quer assinem com nick name, quer assinem com o nome próprio! E os assuntos importantes passam naturalmente para segundo plano!
Não termino, sem deixar uma pequena nota sobre o último texto assinado por CPA, no ‘Belenenses Sempre’. Sirvo-me para o efeito deste meu espaço, porque entretanto já foram ali publicados outros textos.
O meu comentário é o seguinte: é como sempre um texto lúcido e coerente com as posições que tem vindo a assumir.
Apenas dois reparos: Nesta altura do campeonato, parece-me excessivamente contundente em relação à Direcção (estou à vontade para o dizer porque, como desde o princípio se tornou notório, votei na lista concorrente). E em segundo lugar utiliza erradamente a expressão ‘monarquia’, levando ao engano e confusão outros consócios, e desvirtuando com isso o alcance das suas propostas. Explico:
Os clubes devem reger-se pelos seus Estatutos. Se isso não acontece, há que corrigir o erro ou alterar os Estatutos.
O que o amigo CPA quereria dizer, suponho, é que o Belenenses vem sendo dirigido por uma oligarquia, que tomou conta do Clube há uma série de anos e que, com o beneplácito dos sócios que vão votando, por lá continua, com o poder a transmitir-se por acordo entre eles. Não tem nada a ver com monarquia. Aqui o poder transmite-se por via sanguínea, de pais para filhos. A comprovar a infelicidade da comparação, registe-se que é no Boavista que tem funcionado uma fórmula encapotada de monarquia, aliás com óptimos resultados (para eles).
Estão feitos os reparos.
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