Dia soalheiro, mais gente que o costume porque havia bons aperitivos: Benfica (em andebol) e Sporting (em futebol de juniores) visitavam o Restelo. Fui ver os juniores.
Sob sol inclemente, encontrei uma nesga de sombra, encostado à parede, (para quando uma cobertura para valorizar aquele espaço?), e lá consegui aguentar, de pé, o jogo até ao fim!
Entre o desafio animado e uma olhadela na direcção do rio, confirmei duas realidades desagradáveis (além da incomodidade primordial):
1ª – Alguém anda a entaipar o Restelo e qualquer dia não se vê o rio!
A requalificação do estádio do Restelo é uma prioridade absoluta para nós belenenses que somos detentores de um anfiteatro de sonho mas que infelizmente não temos conseguido valorizar!
Sem desmerecer no esforço de muita gente bem intencionada, a verdade é que temos estado sujeitos a soluções de continuidade, dispersivas, a políticas de retalho e um dia destes descobrimos que o Restelo está transformado numa sucessão de abarracamentos!
O Restelo tem que passar a ser uma rota diária de belenenses e outros lisboetas que aqui venham procurar, um sítio agradável para estar, para tomar uma refeição, para ver futebol, comodamente, e se assim for já estamos no bom caminho. Mas têm que ver o rio (e o restante panorama) onde quer que se situem – é esse o nosso valor acrescentado!
2ª – Voltando aos juniores. Os nossos rapazes bateram-se generosamente, mas a equipa do Belenenses não está à altura do Sporting! E isto não pode acontecer. Não me venham agora falar em academias porque o que nós precisamos é de ter bons jogadores para valorizar. E se não temos academias, temos que inventar outras soluções! O Boavista, que também não tem academias, tem quatro convocados para os Sub-17 que irão ao próximo torneio internacional!
Temos que ser competitivos ao nível da formação e ponto final.
Bem, mas concentremo-nos no Belenenses – União de Leiria, jogo aguardado com muita expectativa mas pouco público! O público ainda está de férias e só vai aparecer se, consistentemente, nos mantivermos nos lugares da frente – a malta está farta de fogachos!
Mas esta equipa do Belenenses vê-se que tem mais qualidade do que o habitual! Desde logo um avançado – centro de classe, a jogar de costas para a baliza, a distribuir jogo, a dar tempo a que a equipa se chegue à frente, a marcar golos, enfim, uma grande aquisição! E Silas, os tais “pés” do meio campo, a assegurar a posse de bola! E José Pedro em grande!
Negativamente, o lado esquerdo da defesa que continua sem existência real, e baralha os mecanismos de compensação defensiva. Este aspecto melhorou na segunda parte!
Em contrapartida, Carlos Carvalhal encarregou-se de baralhar o “sistema” e a União de Leiria ficou com o domínio do jogo e nós ficámos sem contra-ataque!
O treinador de bancada viu assim as substituições: Ahmada jogou pouco, mas segurou com a ameaça da sua velocidade, o lateral esquerdo da União, além de que mantivemos uma frente de ataque bastante ampla! A ganhar, a segunda parte poderia proporcionar ensejos de contra-ataque para a velocidade de Ahmada! Com as alterações, perdemos capacidade de controlo de jogo a meio-campo (faltou Silas), encurtámos a frente de ataque (porque Silas se encostou a Meyong) e perdemos velocidade no contra golpe!
A União aproveitou e pelo flanco esquerdo começou a catapultar jogo por Fábio Felício (grande jogador!), e a provocar as dificuldades (desnecessárias) que todos vimos.
De qualquer modo o Belenenses mereceu amplamente a vitória e teve momentos de grande futebol (Amaral, que grande arrancada!)
Em Penafiel a questão vai decidir-se ao nível da “mentalidade” – que se espera humilde, mas ganhadora.
Saudações azuis integrais. Sob sol inclemente, encontrei uma nesga de sombra, encostado à parede, (para quando uma cobertura para valorizar aquele espaço?), e lá consegui aguentar, de pé, o jogo até ao fim!
Entre o desafio animado e uma olhadela na direcção do rio, confirmei duas realidades desagradáveis (além da incomodidade primordial):
1ª – Alguém anda a entaipar o Restelo e qualquer dia não se vê o rio!
A requalificação do estádio do Restelo é uma prioridade absoluta para nós belenenses que somos detentores de um anfiteatro de sonho mas que infelizmente não temos conseguido valorizar!
Sem desmerecer no esforço de muita gente bem intencionada, a verdade é que temos estado sujeitos a soluções de continuidade, dispersivas, a políticas de retalho e um dia destes descobrimos que o Restelo está transformado numa sucessão de abarracamentos!
O Restelo tem que passar a ser uma rota diária de belenenses e outros lisboetas que aqui venham procurar, um sítio agradável para estar, para tomar uma refeição, para ver futebol, comodamente, e se assim for já estamos no bom caminho. Mas têm que ver o rio (e o restante panorama) onde quer que se situem – é esse o nosso valor acrescentado!
2ª – Voltando aos juniores. Os nossos rapazes bateram-se generosamente, mas a equipa do Belenenses não está à altura do Sporting! E isto não pode acontecer. Não me venham agora falar em academias porque o que nós precisamos é de ter bons jogadores para valorizar. E se não temos academias, temos que inventar outras soluções! O Boavista, que também não tem academias, tem quatro convocados para os Sub-17 que irão ao próximo torneio internacional!
Temos que ser competitivos ao nível da formação e ponto final.
Bem, mas concentremo-nos no Belenenses – União de Leiria, jogo aguardado com muita expectativa mas pouco público! O público ainda está de férias e só vai aparecer se, consistentemente, nos mantivermos nos lugares da frente – a malta está farta de fogachos!
Mas esta equipa do Belenenses vê-se que tem mais qualidade do que o habitual! Desde logo um avançado – centro de classe, a jogar de costas para a baliza, a distribuir jogo, a dar tempo a que a equipa se chegue à frente, a marcar golos, enfim, uma grande aquisição! E Silas, os tais “pés” do meio campo, a assegurar a posse de bola! E José Pedro em grande!
Negativamente, o lado esquerdo da defesa que continua sem existência real, e baralha os mecanismos de compensação defensiva. Este aspecto melhorou na segunda parte!
Em contrapartida, Carlos Carvalhal encarregou-se de baralhar o “sistema” e a União de Leiria ficou com o domínio do jogo e nós ficámos sem contra-ataque!
O treinador de bancada viu assim as substituições: Ahmada jogou pouco, mas segurou com a ameaça da sua velocidade, o lateral esquerdo da União, além de que mantivemos uma frente de ataque bastante ampla! A ganhar, a segunda parte poderia proporcionar ensejos de contra-ataque para a velocidade de Ahmada! Com as alterações, perdemos capacidade de controlo de jogo a meio-campo (faltou Silas), encurtámos a frente de ataque (porque Silas se encostou a Meyong) e perdemos velocidade no contra golpe!
A União aproveitou e pelo flanco esquerdo começou a catapultar jogo por Fábio Felício (grande jogador!), e a provocar as dificuldades (desnecessárias) que todos vimos.
De qualquer modo o Belenenses mereceu amplamente a vitória e teve momentos de grande futebol (Amaral, que grande arrancada!)
Em Penafiel a questão vai decidir-se ao nível da “mentalidade” – que se espera humilde, mas ganhadora.
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