Vem de mansinho, com as primeiras desilusões, convive durante um certo tempo connosco em franca camaradagem, começa a interiorizar-se, e sem darmos por isso, passa a fazer parte da nossa vida, torna-se um hábito!
Agora, a cada insucesso, só precisamos de arranjar uma justificação adequada!
Carvalhal gostou da exibição do Belenenses, fez comparações com a Udinese (esse “monstro” do futebol italiano), “tivemos mais oportunidades, atacámos mais” (que a Udinese), enfim “a equipa ainda vai melhorar, na transição defesa/ataque, etc., etc.”.
Peseiro repetiu, que o Belenenses esteve melhor que a Udinese!...
Este tipo de declarações pode induzir os leitores em erro, pois poderão pensar que a Udinese esteve em Alvalade, esta sexta-feira, a jogar com o Belenenses e com o Sporting, uma espécie de torneio triangular, o que não corresponde à verdade.
O que na realidade aconteceu foi que a Udinese (quando jogou com o Sporting) nunca esteve a perder e acabou por ganhar. O Belenenses, por seu turno, (quando não jogou com a Udinese) nunca esteve a ganhar ao Sporting (que estava a jogar com o Belenenses) e acabou por perder. Desfeito o equívoco, aprofundemos um pouco o assunto:
- O hábito de perder, tem raízes insuspeitas, que começam logo pela valorização exagerada do adversário. Por exemplo, a ideia que se transmite de cima para baixo e chega ao balneário, é que o Sporting é uma potência do futebol mundial a quem devemos reconhecer sempre uma enorme superioridade, merecendo por isso automática vassalagem!
A partir daqui multiplicam-se os fenómenos de inferioridade como ficou patente ao longo dos noventa minutos, no relvado leonino. Citemos alguns – as desastradas intervenções (e teve pouco trabalho) de Marco Aurélio, o que em condições normais não aconteceria, se pensarmos que se trata de um guarda-redes experiente; as deficientes (e repetitivas) recepções de bola por parte de jogadores com nível técnico acima da média, a que podemos acrescentar, inúmeras precipitações, más opções de passe (sempre por falta de serenidade e por falta de confiança); ficou-me na retina o incrível atraso de cabeça de Romeu, outro experimentado avançado, que lançou de imediato um perigosíssimo contra-ataque do Sporting!
Todas estas menoridades, visíveis também no despique directo e no ritmo de jogo, foram construindo, “tábua a tábua”, o resultado inevitável – a derrota em Alvalade, contra o Sporting, mais uma a juntar ao extenso rol...
O resto, já foi e será profusamente comentado pela comunicação social, com o Sporting no papel de herói à custa da “vítima” do costume.
Para a semana há mais, mas atenção, o defesa esquerdo não se viu (nem subiu) e precisamos de outros “pés” no meio-campo.
Agora, a cada insucesso, só precisamos de arranjar uma justificação adequada!
Carvalhal gostou da exibição do Belenenses, fez comparações com a Udinese (esse “monstro” do futebol italiano), “tivemos mais oportunidades, atacámos mais” (que a Udinese), enfim “a equipa ainda vai melhorar, na transição defesa/ataque, etc., etc.”.
Peseiro repetiu, que o Belenenses esteve melhor que a Udinese!...
Este tipo de declarações pode induzir os leitores em erro, pois poderão pensar que a Udinese esteve em Alvalade, esta sexta-feira, a jogar com o Belenenses e com o Sporting, uma espécie de torneio triangular, o que não corresponde à verdade.
O que na realidade aconteceu foi que a Udinese (quando jogou com o Sporting) nunca esteve a perder e acabou por ganhar. O Belenenses, por seu turno, (quando não jogou com a Udinese) nunca esteve a ganhar ao Sporting (que estava a jogar com o Belenenses) e acabou por perder. Desfeito o equívoco, aprofundemos um pouco o assunto:
- O hábito de perder, tem raízes insuspeitas, que começam logo pela valorização exagerada do adversário. Por exemplo, a ideia que se transmite de cima para baixo e chega ao balneário, é que o Sporting é uma potência do futebol mundial a quem devemos reconhecer sempre uma enorme superioridade, merecendo por isso automática vassalagem!
A partir daqui multiplicam-se os fenómenos de inferioridade como ficou patente ao longo dos noventa minutos, no relvado leonino. Citemos alguns – as desastradas intervenções (e teve pouco trabalho) de Marco Aurélio, o que em condições normais não aconteceria, se pensarmos que se trata de um guarda-redes experiente; as deficientes (e repetitivas) recepções de bola por parte de jogadores com nível técnico acima da média, a que podemos acrescentar, inúmeras precipitações, más opções de passe (sempre por falta de serenidade e por falta de confiança); ficou-me na retina o incrível atraso de cabeça de Romeu, outro experimentado avançado, que lançou de imediato um perigosíssimo contra-ataque do Sporting!
Todas estas menoridades, visíveis também no despique directo e no ritmo de jogo, foram construindo, “tábua a tábua”, o resultado inevitável – a derrota em Alvalade, contra o Sporting, mais uma a juntar ao extenso rol...
O resto, já foi e será profusamente comentado pela comunicação social, com o Sporting no papel de herói à custa da “vítima” do costume.
Para a semana há mais, mas atenção, o defesa esquerdo não se viu (nem subiu) e precisamos de outros “pés” no meio-campo.
Saudações belenenses.
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