domingo, maio 26, 2019

Final da Taça

Hoje não se pode falar de política para não perturbar a reflexão do pessoal que está na praia ou a preparar-se para as longas filas de acesso à ponte, por isso vou escrever sobre a final de ontem no Jamor! Em primeiro lugar toda aquela gente à torreira do sol enquanto as 'forças vivas' se resguardavam numa casinha que faz de tribuna. Antigamente vendiam-se no local chapéus de cartolina para poupar as pessoas à canícula que invariávelmente acontece nestas alturas. Não sei se agora há esses chapéus à venda!

Depois do sol veio a relva onde o Belenenses jogou esta época, salvo no período em que por causa da chuva esteve impraticável. Os comentadores não falavam noutra coisa, nas dificuldades do tapete que prende a bola e que, segundo diziam, era o grande responsável pelas fífias dos 'artistas'que ali evoluíam! Foram momentos em que valorizei a prestação da equipa treinada por Silas especialmente depois de assistir às azelhices daqueles conceituados craques. 

Sobre o sol e sobre a relva, para além das condições sanitárias exíguas o que pensarão disto quer o presidente da República, quer presidente da Federação ou o secretário de Estado do governo para o desporto?! Estavam lá todos. E aquilo ainda é o estádio nacional! 

Numa síntese sobre o jogo direi que o Sporting acabaria sempre por ganhar porque as dificuldades do Porto em marcar golos (incluindo grandes penalidades) pesaram novamente no desfecho da contenda. O Sporting tem uma equipa menos forte mas mais ágil e que precisa de menos oportunidades para marcar os mesmo golos. 


Saudações azuis


Nota: Afinal falei de política sem querer. Falei sobre a decisão política de deixar o estádio nacional ao abandono enquanto se constroem cidades do futebol para burocratas com ambições políticas na UEFA. E se gasta o dinheiro dos contribuintes a alugar estádios porque o estádio nacional não reúne as condições para lá jogar a selecção... nacional!

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