No fundo todos sabíamos que este jogo em Moreira de Cónegos
era dos mais difíceis desta recta final. Pelas razões óbvias que me dispenso de
enumerar. No aquecimento surgiu ainda a lesão de André Moreira, guarda-redes
que após um início incerto estava a ganhar confiança. Para piorar o cenário Silas lembrou-se de
insistir com Caeiro na frente de ataque! Sabendo-se que num jogo de correrias e
muito musculado, Caeiro tem poucas hipóteses. Restava confiar no meio campo,
confiar na qualidade e na fortaleza mental dos respectivos jogadores. Lamento
mas nem Sousa, nem Yebda, nem Fredy, corresponderam a esse perfil. André Sousa não
consegue bater os livres com conta peso e medida e na hora da verdade (teve uma
boa chance para marcar) falha quase sempre. Sobre a fragilidade psicológica chega
a ser enervante a quantidade de vezes em que depois de recuperarmos a bola, em vez de nos voltarmos para o meio campo adversário resolvemos voltar para trás. Num campo pequeno, além de perigoso, perdemos a vantagem inerente. Um autêntico atraso de vida. Dos laterais /alas também esperava mais.
Mas Geraldes (mal servido) está pouco confiante e Florent comete muitos erros.
Erros fatais que já nos custaram alguns golos e alguns pontos.
Fala-se muito em esquemas tácticos e confesso que sou
apologista de que devemos manter aquilo que já nos proporcionou algum êxito. Assim,
entendo que não foi pela alteração do esquema táctico que chegámos ao empate. Mas
pode ter sido pela saída do Sasso que não conseguimos segurar o empate. Nunca o
saberemos. Provávelmente o que veio trazer alguma melhoria terá sido a capacidade
técnica de Nathan que de facto mexeu um pouco com o jogo. Um jogo encerrado, onde em lugar do almejado passo de gigante demos o habitual passo de
caranguejo. Triste sina!
Que este período de paragem sirva então para recuperar
jogadores e preparar a equipa para a montanha russa que temos pela frente.
Resultado final: Moreirense 2 – Belenenses 1
Saudações azuis
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