Surpresa na primeira parte, a jogar
em todo o campo, o meio campo preenchido, as desmarcações a funcionarem, um
futebol elegante, um passe de rotura de Carlos Martins, e Filipe Ferreira a aparecer
na cara do guarda-redes contrário e a facturar! Instintivamente recuámos, como
recuamos sempre que estamos a ganhar. Vício da casa, vício que a Liga Europa
acentuou. E o Rio Ave empatou. Um cruzamento demasiado largo para não ser
neutralizado e foi assim que sofremos mais um golo. Reagimos, e apesar do pendor
atacante dos donos da casa, e das fragilidades, quer de Geraldes, quer de
Gonçalo Silva perante o extremo esquerdo vila-condense,voltámos a equilibrar a
partida. Já perto do intervalo Sturgeon, de cabeça, correspondeu da melhor
maneira a um centro de Filipe Ferreira.
Mas como acima frisei, nós não
sabemos estar a ganhar! Não sabemos continuar na ofensiva. As debilidades
físicas e a veterania de alguns jogadores cruciais explicam em parte este
problema. Portanto, durante a segunda parte, foi baixar linhas e defender a
todo o transe a magra vantagem alcançada no primeiro tempo. E com alguma sorte,
e também algum mérito, conseguimos uma vitória essencial para as nossas contas
do campeonato. Os adeptos esperam sofrer menos da próxima vez.
Está de parabéns o treinador que
surpreendeu com três centrais e uma dinâmica de jogo que infelizmente não
conseguimos manter na segunda parte. Os motivos são vários mas já dei algumas
pistas. E estão de parabéns os jogadores que se bateram com nervo por este resultado.
A ter que destacar alguém, pela regularidade exibicional, Ventura e Filipe Ferreira.
Resultado final: Rio Ave 1 - Belenenses
2
Saudações azuis
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