Uma vitória fora (0-1) é uma vantagem
preciosa mas na segunda mão os austríacos serão mais perigosos. É uma equipa
estranha, aparentemente tosca, mas defende bem e tem gente rápida e alta que disputa
a bola nas alturas sem complexos. Nada de livres infantis, com o adversário de
costas, nada disso.
Entrámos bem no jogo,
instalá-mo-nos no meio campo adversário, marcámos um golo e não fora um certo
nervoso miudinho, que nos levou a abdicar do ataque e talvez tivéssemos resolvido
a eliminatória. Mas não, e lembrei-me do Rio Ave, o Tiago Caeiro com a nossa
defensiva lá atrás não consegue ter bola, nem cruzamentos, a situação
arrastava-se perigosamente até que Sá Pinto fez entrar Camará obrigando ao
recuo dos centrais austríacos. A partir daqui o Belém conseguiu accionar o
contra ataque, e o ímpeto do Altach ficou controlado. Íamos a meio da segunda
parte.
Referências individuais: Miguel
Rosa voltou a evidenciar-se; Rúben Pinto merecia adiantar-se no terreno; Abel
Camará entrou bem, segurando os centrais adversários; e uma menção para os
protagonistas do golo – excelente passe de Tiago Silva, oportuna conclusão de
Tiago Caeiro.
Saudações azuis
Nota: Amanhã, em Guimarães, jogo
difícil, mas que devemos encarar com serenidade e classe.
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