Isto agora é… ‘ou vai ou racha’! Para
ganhar precisamos de marcar, e para marcar precisamos de criar situações de
golo, o futebol é um jogo simples. Mas se o Lito insistir em jogar em casa como
tem jogado, está mais que visto que empatamos ou perdemos. Se resolver mudar
talvez mudemos o fado do Restelo.
Muito bem, em primeiro lugar, e
vou-me repetir, no tridente atacante terá que haver um extremo e já expliquei o
que é um extremo, mas explico outra vez: - é aquele jogador com argumentos no
um para um, e que procura instintivamente a linha de fundo para centrar ou invadir
a área. Convém que jogue sem os ‘pés trocados’ para assegurar a qualidade do
cruzamento. Qualidade do cruzamento em si, e qualidade no sentido que os nossos
avançados ficam em vantagem, de frente para a bola.
Sendo assim, jogador com estas
características só temos um – o Fábio Nunes e a jogar no flanco esquerdo. Se o
pusermos a jogar no flanco direito, já não vai á linha, interna-se e procura o
remate, o que é sempre pior solução. Quanto ao Dálcio, que também é extremo,
ainda está muito verde para jogar de início.
O resto do ataque pode continuar
como está, o Rui Fonte (ou o Camará) no centro e o Miguel Rosa a jogar atrás do
ponta de lança, mais descaído sobre a direita.
No meio campo e para que seja
possível jogar o Carlos Martins, temos que alinhar com dois médios de trabalho –
Ricardo Dias e Pelé.
O quarteto defensivo mantinha-se com a
inclusão do Filipe Ferreira no lado esquerdo para tirar partido, precisamente,
do seu pé esquerdo.
De resto boa sorte que também é
precisa!
Saudações azuis
Nota: Depois disto, se a minha táctica falhar demito-me de treinador de bancada. Nem escrevo mais crónicas.
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