Polémicas á parte, houve alguma
infelicidade no empate com o Estoril. Quando saí de casa estávamos a perder, um
penalty escusado, uma precipitação do Meira, e logo admiti que seria muito
difícil dar a volta ao jogo. No caminho fui imaginando coisas. Imaginei que o
Lito ía cumprir o meu postal, a táctica que sugeri, mas como sempre, exagerou! É
o feitio dele! Não havia necessidade de tantas alterações!
Por exemplo achei estranha a
ausência do Tikito, que nem no banco estava?! E o Carlos Martins, que é feito dele,
pois não me consta que esteja lesionado?! Quanto ao Fábio Nunes já adivinhava
que não entraria de início. Era pedir muito.
Eu sei que há motivos de força
maior, abriram os saldos, e é preciso pôr o Dálcio na montra! Qualquer dia
vendemos os infantis à nascença, os iniciados, as bancadas, os poucos sócios,
cumprindo-se assim a parte mais amarga do nosso destino, que curiosamente continua
a ser um ‘sonho’ para alguns: - sermos a equipa C do Benfica!
Mas vá lá, o Lito fez-me a
vontade e colocou o Filipe Ferreira na esquerda, e de certo modo organizou o
meio campo à minha maneira - com dois médios defensivos, e não havendo Carlos Martins,
fez alinhar Tiago Silva. Uma boa aposta, diga-se. Está mais rápido a pensar e a
executar!
Enquanto arrumava o carro percebi que já tínhamos empatado! Uma boa notícia, apressei o passo, cheguei, olhei à minha volta e senti esperança. E de facto conseguimos a ‘remontada’.
Tiago Silva infiltra-se junto á linha de cabeceira, é tocado, e o árbitro marca
penalty. Pelé converteu de forma superior! Mas faltava muito tempo e
o vento soprava forte na direcção da baliza de Ventura.
O Estoril entretanto fez entrar
Tozé, que rápidamente agarrou o meio campo. A nossa resposta não resolveu o
problema. Fomos aguentando o barco até que um livre perigoso, desviou na barreira
e traiu Ventura. O Estoril empatava quase no fim. Lito fez então, em desespero
de causa, duas substituições tardias – entraram Fábio Nunes e Sturgeon. Não deu.
Saudações azuis
Notas finais:
Numa breve análise à prestação de alguns jogadores confirmam-se as expectativas sobre Dálcio - tem de facto enorme potencial, drible estonteante, inteligência de jogo, sentido do passe, e quando o seu futebol ganhar mais intensidade será, se continuar a crescer, um caso sério do nosso futebol. Parece que já está a ser negociado, mas quanto a mim prematuramente. Veremos se o Belenenses ganha alguma coisa com o negócio, ou se este é mais um passo num processo de satelização e subserviência aos interesses de outros clubes e outras organizações.
Já quanto ao nosso Pelé, nado e criado no Belenenses, não lhe fica bem expressar o 'sonho' de jogar no Benfica. Afinal um sonho tão vulgar! E fico mais uma vez penalizado pelo facto de não termos capacidade para promover uma cultura diferente nos nossos formandos. É triste.
Por último e a ser verdade o que se ouve por aí vamos lá ver se no jogo com o Benfica conseguimos arranjar onze jogadores que não estejam impedidos de jogar! Pelo menos dez que é normalmente o número com que acabam os jogos contra os encarnados.
Notas finais:
Numa breve análise à prestação de alguns jogadores confirmam-se as expectativas sobre Dálcio - tem de facto enorme potencial, drible estonteante, inteligência de jogo, sentido do passe, e quando o seu futebol ganhar mais intensidade será, se continuar a crescer, um caso sério do nosso futebol. Parece que já está a ser negociado, mas quanto a mim prematuramente. Veremos se o Belenenses ganha alguma coisa com o negócio, ou se este é mais um passo num processo de satelização e subserviência aos interesses de outros clubes e outras organizações.
Já quanto ao nosso Pelé, nado e criado no Belenenses, não lhe fica bem expressar o 'sonho' de jogar no Benfica. Afinal um sonho tão vulgar! E fico mais uma vez penalizado pelo facto de não termos capacidade para promover uma cultura diferente nos nossos formandos. É triste.
Por último e a ser verdade o que se ouve por aí vamos lá ver se no jogo com o Benfica conseguimos arranjar onze jogadores que não estejam impedidos de jogar! Pelo menos dez que é normalmente o número com que acabam os jogos contra os encarnados.
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