Empatar em Setúbal nesta altura
do campeonato, com os vitorianos a necessitarem de pontos para fugirem aos
últimos lugares, não se pode considerar um mau resultado. No entanto, e a culpa
é da carreira positiva que vimos fazendo, os adeptos querem mais, querem mais
vitórias, o que é natural. Especialmente fora de casa, pois é para isso que a
equipa parece talhada. Neste sentido, o resultado acaba por saber a pouco.
Noutra perspectiva e entrando já
na análise da partida também se aceita que Lito ponha o Dálcio a jogar com o
argumento de que é a única maneira de ganhar confiança e de crescer como
jogador. No entanto, parece-me a mim, e julgo que a muitos outros treinadores
de bancada, que seria mais lógico que entrasse com o jogo já definido, ou seja,
na segunda parte. E de preferência nos jogos em casa onde o apoio dos adeptos é
importante.
Uma última achega, aliás uma
insistência da minha parte – queixa-se Lito que faltou alguma inspiração na
hora de definir os lances de ataque. Concordo inteiramente e estou a pensar nos
cruzamentos, quase todos realizados de forma deficiente. No entanto é preciso
dar uma explicação sobre este assunto: - enquanto os extremos (ou quem lá
aparece) estiverem a jogar com os pés trocados não podemos esperar grandes
melhorias nesta matéria.
Agora é que termino e com dois
conselhos de natureza técnica. Um dirigido a Ricardo Dias, e já é a segunda vez.
Cuidado com o uso dos braços e mãos, em toques e faltas desnecessárias, mas que
os árbitros marcam sempre.
O segundo conselho tem a ver com
a forma caricata como se marcam alguns livres! Ontem voltou a acontecer e assim
perdemos chances de criar perigo para a baliza adversária.
De resto… tudo mais ou menos bem.
Saudações azuis
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