Quando vi a equipa inicial, achei
ousado, uma faceta do Lito, e preocupei-me com o Nelson a defesa-esquerdo. Enganei-me,
a organização defensiva esteve impecável, solidária, aguentou estoicamente os
últimos minutos e aguentou durante todo o jogo um árbitro de basketball! Ao
mínimo contacto (azul), falta e cartão. O Vitória de Guimarães agradeceu pois é
especialista em lances de bola parada, foi aliás com eles que ganhou no Restelo.
Verdade se diga que o árbitro poderia
ter assinalado um penalty contra o Belenenses, logo no início, quando Pelé tocou
em Alex. Também podia não ter marcado (como não marcou). Escusava era de
mostrar cartão amarelo ao jogador vimaranense. Certo, certo, é que a partir daí
o seu critério alterou-se!
Mas voltemos ao jogo e se os
números não enganam tivemos, durante a primeira parte, a mesma posse de bola
que o adversário. Não é para todos! E fomos perigosos, graças à agilidade de Dálcio,
embora com naturais verduras, e graças também ao jogo inteligente do novo
recruta, Rui Fonte. Sem esquecer naturalmente a capacidade para ter bola a meio
campo. Neste particular, refiro-me à segurança de Pelé, às transições de Carlos
Martins e ao esforço abnegado de Sturgeon. Tudo isto foi fundamental para
manter o Guimarães em respeito. E a crónica não poderia terminar sem uma menção
a Ventura, um guarda-redes que está sempre no sítio certo, que sai da baliza
com coragem e, muito importante, sabe defender grandes penalidades!
Nota final: estamos todos de
parabéns! Mas nestas horas também se pode ser treinador de bancada. Explico: -
ainda não perdi a esperança de ver o Dálcio na ala esquerda. Ou seja, de ver os
extremos sem os pés trocados.
Saudações azuis
Sem comentários:
Enviar um comentário