Já me contaram muitas histórias, já li muitos romances, mais isto e mais aquilo, mas em primeiro lugar o que se torna necessário afirmar sem subterfúgios é o seguinte – condeno veementemente os insultos e as ameaças perpetradas contra o Presidente do Belenenses, eleito para o cargo pela maioria dos sócios votantes!
Tudo o resto vem depois, e não chegou ainda a hora de abordar outro assunto.
Explicações para a demissão deu-as o presidente numa entrevista clara e objectiva - não tinha condições para dirigir o clube face à onda de contestação, aos insultos e às ameaças à sua integridade física! Só não percebe quem não quer.
Mas pelo que leio o óbvio é afinal obscuro e surgem teorias da conspiração insinuando razões mais profundas para a demissão de Fernando Sequeira. Cito de memória algumas frases edificantes – ‘que o presidente se pôs a jeito’, ‘que ele devia saber ao que vinha’, ‘foi-se embora porque falhou o projecto imobiliário’, ‘é um cobarde…’ só faltou dizer que a profissão de presidente do Belenenses inclui umas bofetadas sempre que alguns ‘associados’ entendam por bem aplicá-las!
Mas o mais grave de todas estas ‘explicações’ é o facto de deixarem na penumbra os arruaceiros e os seus mandantes! Despacham o assunto dizendo que é um caso de polícia! Porém, aqui chegados, das duas uma – ou andam muito distraídos ou pactuam com o clima de intimidação e impunidade que vigora no Belenenses há muitos anos. Clube onde residem (e resistem) um conjunto de poderes fácticos que condicionam tudo à sua volta. E ai de quem pense afrontá-los nos seus interesses e mordomias. É ameaçado e corrido. Esta sim, é uma boa explicação para a decadência permanente, para o vira o disco e toca o mesmo, para o afastamento dramático dos sócios, para a ingovernabilidade do clube.
Por isso e como referi em comentário que fiz no ‘Belém Livre’ pouco interessa saber se Fernando Sequeira errou ou não errou, se está lá por isto ou por aquilo, porque mesmo que fosse o melhor presidente do mundo ter-lhe-ía acontecido o mesmo… se por acaso tentasse mexer com os interesses instalados. É essa a sensação que fica no fim desta história.
Também por isso há muito que advogo uma rotura total com o passado recente e quem se candidatar só terá sucesso se puser em cima da mesa (antes das eleições) uma proposta radical – eu já a escrevi em tempos.
Saudações azuis.
Tudo o resto vem depois, e não chegou ainda a hora de abordar outro assunto.
Explicações para a demissão deu-as o presidente numa entrevista clara e objectiva - não tinha condições para dirigir o clube face à onda de contestação, aos insultos e às ameaças à sua integridade física! Só não percebe quem não quer.
Mas pelo que leio o óbvio é afinal obscuro e surgem teorias da conspiração insinuando razões mais profundas para a demissão de Fernando Sequeira. Cito de memória algumas frases edificantes – ‘que o presidente se pôs a jeito’, ‘que ele devia saber ao que vinha’, ‘foi-se embora porque falhou o projecto imobiliário’, ‘é um cobarde…’ só faltou dizer que a profissão de presidente do Belenenses inclui umas bofetadas sempre que alguns ‘associados’ entendam por bem aplicá-las!
Mas o mais grave de todas estas ‘explicações’ é o facto de deixarem na penumbra os arruaceiros e os seus mandantes! Despacham o assunto dizendo que é um caso de polícia! Porém, aqui chegados, das duas uma – ou andam muito distraídos ou pactuam com o clima de intimidação e impunidade que vigora no Belenenses há muitos anos. Clube onde residem (e resistem) um conjunto de poderes fácticos que condicionam tudo à sua volta. E ai de quem pense afrontá-los nos seus interesses e mordomias. É ameaçado e corrido. Esta sim, é uma boa explicação para a decadência permanente, para o vira o disco e toca o mesmo, para o afastamento dramático dos sócios, para a ingovernabilidade do clube.
Por isso e como referi em comentário que fiz no ‘Belém Livre’ pouco interessa saber se Fernando Sequeira errou ou não errou, se está lá por isto ou por aquilo, porque mesmo que fosse o melhor presidente do mundo ter-lhe-ía acontecido o mesmo… se por acaso tentasse mexer com os interesses instalados. É essa a sensação que fica no fim desta história.
Também por isso há muito que advogo uma rotura total com o passado recente e quem se candidatar só terá sucesso se puser em cima da mesa (antes das eleições) uma proposta radical – eu já a escrevi em tempos.
Saudações azuis.
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