Olhos nos olhos, com a linha defensiva bem subida, correndo todos os riscos, assumindo a iniciativa do jogo, o Benfica foi obrigado a recuar! Há quanto tempo não víamos isto no Restelo!
Se calhar, se tivéssemos jogado como antigamente, à espera do adversário, para depois podermos inflingir algum golpe, talvez não tivéssemos perdido, poderíamos até ter ganho com mérito, mas prefiro assim, porque esta é que é a revolução mental que precisamos, a recuperação do nosso estatuto passa por aqui, por jogar de igual para igual contra qualquer adversário, sem pavor ou subserviência.
E os adeptos começam a sentir essa nova postura da equipa, começam a entusiasmar-se, este Belenenses começa a galvanizar!
Mas tudo isto tem um preço, não pode haver erros ou hesitações como aconteceram no primeiro golo, golo madrugador que descansou o Benfica, que desde o início optou por lançamentos compridos, fazendo valer a qualidade de passe de alguns dos seus jogadores. Fernando Santos respondia assim ao domínio azul procurando desarticular a base desse ascendente.
Mas nem com esse golo mal sofrido a nossa equipa se deixou abater, antes prosseguiu na busca de outro resultado, normalmente através de Roma, que começa a confirmar as promessas iniciais!
Mas não marcámos, e acabámos por consentir o tal golo de bola parada, especialidade encarnada e de alguns árbitros afectos ao emblema da águia. Neste caso a falta escusada de Silas sobre Karagounis existiu mesmo, o que não existiu foi o necessário movimento de Costinha para disputar o lance aéreo com Luisão! Pouco faltava para o intervalo, foi um golpe duro e imerecido. De facto chegar ao intervalo a perder por dois golos, depois da primeira parte que fizémos...soube a grande injustiça.
Para o segundo tempo saíu Roma, ligeiramente tocado, e entrou o recém-chegado Garcês, panamiano de créditos firmados no futebol internacional que, diga-se, correspondeu inteiramente às expectativas.
Mas a alteração, partiu um pouco o nosso jogo, já que a mobilidade de Roma estava a perturbar nitidamente o último reduto contrário. O nível do jogo também baixou, tornou-se algo quezilento, aproveitando os jogadores do Benfica para se atirarem para o chão por tudo e por nada. Também por aqui se registam diferenças, afinal os ‘queixosos oficiais’ também praticam anti-jogo!
Voltando ao jogo, Jorge Jesus arrisca tudo, obriga a equipa a lançar o assalto final. O Benfica contra-ataca então com muito perigo e num desses lances Nuno Gomes poderia ter feito o terceiro golo. Valeu Alvim a safar sobre a linha!
Mas o domínio era outra vez nosso, o adversário fecha-se completamente à volta de Quim, até que um passe magistral de Mancuso proporciona a Rodrigo Alvim um cruzamento a preceito, que Silas concluiu com êxito!
Já era tarde, faltavam poucos minutos para o fim do jogo, e a partir daqui o futebol acabou – o Benfica fez anti-jogo, Proença contemporizou e entreteve-se a exibir cartões amarelos aos jogadores do Belenenses! Seguiu a regra nacional – na dúvida, a favor do Benfica.
O melhor do Belenenses foi Alvim; Roma, enquanto esteve em campo, brilhou; Mancuso, sempre em jogo, cumpriu. Garcês não engana!
Saudações azuis.
Se calhar, se tivéssemos jogado como antigamente, à espera do adversário, para depois podermos inflingir algum golpe, talvez não tivéssemos perdido, poderíamos até ter ganho com mérito, mas prefiro assim, porque esta é que é a revolução mental que precisamos, a recuperação do nosso estatuto passa por aqui, por jogar de igual para igual contra qualquer adversário, sem pavor ou subserviência.
E os adeptos começam a sentir essa nova postura da equipa, começam a entusiasmar-se, este Belenenses começa a galvanizar!
Mas tudo isto tem um preço, não pode haver erros ou hesitações como aconteceram no primeiro golo, golo madrugador que descansou o Benfica, que desde o início optou por lançamentos compridos, fazendo valer a qualidade de passe de alguns dos seus jogadores. Fernando Santos respondia assim ao domínio azul procurando desarticular a base desse ascendente.
Mas nem com esse golo mal sofrido a nossa equipa se deixou abater, antes prosseguiu na busca de outro resultado, normalmente através de Roma, que começa a confirmar as promessas iniciais!
Mas não marcámos, e acabámos por consentir o tal golo de bola parada, especialidade encarnada e de alguns árbitros afectos ao emblema da águia. Neste caso a falta escusada de Silas sobre Karagounis existiu mesmo, o que não existiu foi o necessário movimento de Costinha para disputar o lance aéreo com Luisão! Pouco faltava para o intervalo, foi um golpe duro e imerecido. De facto chegar ao intervalo a perder por dois golos, depois da primeira parte que fizémos...soube a grande injustiça.
Para o segundo tempo saíu Roma, ligeiramente tocado, e entrou o recém-chegado Garcês, panamiano de créditos firmados no futebol internacional que, diga-se, correspondeu inteiramente às expectativas.
Mas a alteração, partiu um pouco o nosso jogo, já que a mobilidade de Roma estava a perturbar nitidamente o último reduto contrário. O nível do jogo também baixou, tornou-se algo quezilento, aproveitando os jogadores do Benfica para se atirarem para o chão por tudo e por nada. Também por aqui se registam diferenças, afinal os ‘queixosos oficiais’ também praticam anti-jogo!
Voltando ao jogo, Jorge Jesus arrisca tudo, obriga a equipa a lançar o assalto final. O Benfica contra-ataca então com muito perigo e num desses lances Nuno Gomes poderia ter feito o terceiro golo. Valeu Alvim a safar sobre a linha!
Mas o domínio era outra vez nosso, o adversário fecha-se completamente à volta de Quim, até que um passe magistral de Mancuso proporciona a Rodrigo Alvim um cruzamento a preceito, que Silas concluiu com êxito!
Já era tarde, faltavam poucos minutos para o fim do jogo, e a partir daqui o futebol acabou – o Benfica fez anti-jogo, Proença contemporizou e entreteve-se a exibir cartões amarelos aos jogadores do Belenenses! Seguiu a regra nacional – na dúvida, a favor do Benfica.
O melhor do Belenenses foi Alvim; Roma, enquanto esteve em campo, brilhou; Mancuso, sempre em jogo, cumpriu. Garcês não engana!
Saudações azuis.
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