Estava eu centralizado a gozar a doce expectativa de uma noite de aventuras contra os leões habituais, quando um tapume de plástico desceu sobre o horizonte deixando-me entre o surpreendido e o irritado! Com efeito é a primeira vez, salvo em caso de atraso, que sou impedido de ver o alinhamento das equipas frente à tribuna e toda aquele frenesim que nessa altura acontece ! O insólito deveu-se a uma iniciativa da nossa claque que se esqueceu momentâneamente de respeitar alguns princípios básicos da convivência e do espectáculo. Foi por uma boa causa, dirão aqueles que estão sempre prontos a desculpar tudo e mais alguma coisa! Eu digo que as boas causas nunca estão ao serviço do desrespeito pelos direitos dos outros.
Fica o reparo, extensivo naturalmente à Direcção que autorizou tal evento, e espero que para a próxima encontrem formas mais felizes para abrilhantar o espectáculo.
Corrido o tapume e respectivo cordame, pude então assistir a um jogo fortemente táctico, com um vencedor aos pontos: Jorge Jesus. Que começou por surpreender apresentando uma equipa com algumas alterações, que à partida temi, mas que se vieram a revelar fundamentais no desenrolar do jogo e tiveram a virtude de refrear as ambições leoninas!
Com Cândido Costa postado a defesa direito, Jesus mostrou os dentes ao leão que nunca se aventurou verdadeiramente no ataque continuado, mantendo o quarteto defensivo bem atrás, com medo de ser surpreendido. Por outro lado Mancuso foi outra agradável surpresa, mais desembaraçado e a errar menos passes, conseguindo suprir a desinspiração de José Pedro e algum vedetismo de Ruben Amorim na primeira parte. Digo na primeira parte, porque na segunda, Ruben soltou-se, acabando por fazer um grande jogo! Realce para a inteligência do passe mortal para Silas na melhor ocasião de que dispusémos!
Aliás, não houve verdadeiras ocasiões para marcar para além daquela e de uma outra pertencente ao Sporting, na sequência de um cruzamento de Liedson que Moutinho também falhou.
O retrato do jogo é este, muito equilibrio, com as defensivas a superarem os ataques contrários, portanto, uma noite descansada para os guarda-redes. Mas a haver um vencedor, como se costuma dizer, esse teria que ser o Belenenses, especialmente graças ao rigor táctico exibido, e a um ligeiro ascendente na segunda parte até à expulsão de Carlos Martins, quando faltavam ainda vinte minutos para o fim do jogo. Compreendemos o fenómeno, razões psicológicas inverteram a pressão de ganhar, que passou para o nosso lado, espicaçando ao mesmo tempo a equipa do Sporting, pelo que resultou um jogo mais aberto e mais ameaçador para ambas as balizas, que não passaram disso, de ameaças.
Resta falar de algumas evidências individuais quando já referimos que foi o conjunto, cada vez mais afinado, que sobressaíu! Justo também é repetir que o treinador Jorge Jesus tem vindo a conseguir o milagre de recuperar jogadores que julgávamos perdidos, sendo disso exemplo, os já mencionados Cândido Costa e Mancuso, a que podemos acrescentar Roma, em nítida subida de forma, e até Eliseu, muito embora o seu verdadeiro lugar não seja aquele, mas ponta de lança, como venho reafirmando.
Mas o melhor em campo foi Nivaldo!
Saudações azuis.
Fica o reparo, extensivo naturalmente à Direcção que autorizou tal evento, e espero que para a próxima encontrem formas mais felizes para abrilhantar o espectáculo.
Corrido o tapume e respectivo cordame, pude então assistir a um jogo fortemente táctico, com um vencedor aos pontos: Jorge Jesus. Que começou por surpreender apresentando uma equipa com algumas alterações, que à partida temi, mas que se vieram a revelar fundamentais no desenrolar do jogo e tiveram a virtude de refrear as ambições leoninas!
Com Cândido Costa postado a defesa direito, Jesus mostrou os dentes ao leão que nunca se aventurou verdadeiramente no ataque continuado, mantendo o quarteto defensivo bem atrás, com medo de ser surpreendido. Por outro lado Mancuso foi outra agradável surpresa, mais desembaraçado e a errar menos passes, conseguindo suprir a desinspiração de José Pedro e algum vedetismo de Ruben Amorim na primeira parte. Digo na primeira parte, porque na segunda, Ruben soltou-se, acabando por fazer um grande jogo! Realce para a inteligência do passe mortal para Silas na melhor ocasião de que dispusémos!
Aliás, não houve verdadeiras ocasiões para marcar para além daquela e de uma outra pertencente ao Sporting, na sequência de um cruzamento de Liedson que Moutinho também falhou.
O retrato do jogo é este, muito equilibrio, com as defensivas a superarem os ataques contrários, portanto, uma noite descansada para os guarda-redes. Mas a haver um vencedor, como se costuma dizer, esse teria que ser o Belenenses, especialmente graças ao rigor táctico exibido, e a um ligeiro ascendente na segunda parte até à expulsão de Carlos Martins, quando faltavam ainda vinte minutos para o fim do jogo. Compreendemos o fenómeno, razões psicológicas inverteram a pressão de ganhar, que passou para o nosso lado, espicaçando ao mesmo tempo a equipa do Sporting, pelo que resultou um jogo mais aberto e mais ameaçador para ambas as balizas, que não passaram disso, de ameaças.
Resta falar de algumas evidências individuais quando já referimos que foi o conjunto, cada vez mais afinado, que sobressaíu! Justo também é repetir que o treinador Jorge Jesus tem vindo a conseguir o milagre de recuperar jogadores que julgávamos perdidos, sendo disso exemplo, os já mencionados Cândido Costa e Mancuso, a que podemos acrescentar Roma, em nítida subida de forma, e até Eliseu, muito embora o seu verdadeiro lugar não seja aquele, mas ponta de lança, como venho reafirmando.
Mas o melhor em campo foi Nivaldo!
Saudações azuis.
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