Não esperava vir a ter saudades do Domingo Desportivo da RTP, que antigamente me irritava pela parcialidade das análises sempre em favor dos mesmos. Não perdoava este facto ao operador público que em meu entender deveria manter-se equidistante, sem favorecer nenhum dos competidores. Mas existe um velho ditado que diz mais ou menos o seguinte: ‘atrás de mim virá quem bom de mim fará’!
É verdade, apesar de tudo, o canal público sentia-se na obrigação de ser imparcial embora não o fosse na realidade. Hoje o concessionário desse serviço informativo, a TVI, tem critérios mínimos a esse respeito, o objectivo primordial é o mercado e sendo este constituído por adeptos dos três clubes que se conhecem, toca a reduzir tudo a este desiderato.
Assim, quem se der ao incómodo de esperar por alguma notícia relevante sobre o emblema da sua predilecção, terá que se aventurar noite dentro por uma pequena aberta na cobertura cerrada dos jogos em que participam Benfica, Sporting e Porto, para desfrutar então de breves segundos de emissão que apenas registam os golos dos restantes jogos da jornada. Isto é um escândalo que ofende inclusive o direito a uma informação equilibrada e isenta. Aliás a concessão ou acordo, que envolveu concerteza o Governo através da RTP, não pode ter deixado de vincar a natureza de serviço público que ali se transmitia.
Ora bem, quem pode acabar com este estado de coisas? Não, por certo os três beneficiados, mas a Federação e a Liga deveriam ter uma palavra a dizer sobre o assunto porque são os interesses do futebol português no seu conjunto que estão em causa.
Se não percebem isso, alguém tem que os alertar. O Belenenses, tal como todos os clubes que ainda não são satélites, só têm a ganhar em denunciar esta situação vergonhosa, que atenta, inclusivamente contra a verdade desportiva, na medida em que favorece a visibilidade dos que já a têm em larga escala, em detrimento de todos os outros competidores.
Se o Madaíl ou o Hermínio mesmo assim não perceberem, a questão deve seguir para o Secretário de Estado do Desporto, que nessa altura não se pode recusar a intervir.
Por fim se a TVI não consegue transmitir um programa desportivo com um mínimo de qualidade e isenção, retire-se-lhe a concessão, ou cancele-se o contrato por incumprimento.
Saudações azuis.
É verdade, apesar de tudo, o canal público sentia-se na obrigação de ser imparcial embora não o fosse na realidade. Hoje o concessionário desse serviço informativo, a TVI, tem critérios mínimos a esse respeito, o objectivo primordial é o mercado e sendo este constituído por adeptos dos três clubes que se conhecem, toca a reduzir tudo a este desiderato.
Assim, quem se der ao incómodo de esperar por alguma notícia relevante sobre o emblema da sua predilecção, terá que se aventurar noite dentro por uma pequena aberta na cobertura cerrada dos jogos em que participam Benfica, Sporting e Porto, para desfrutar então de breves segundos de emissão que apenas registam os golos dos restantes jogos da jornada. Isto é um escândalo que ofende inclusive o direito a uma informação equilibrada e isenta. Aliás a concessão ou acordo, que envolveu concerteza o Governo através da RTP, não pode ter deixado de vincar a natureza de serviço público que ali se transmitia.
Ora bem, quem pode acabar com este estado de coisas? Não, por certo os três beneficiados, mas a Federação e a Liga deveriam ter uma palavra a dizer sobre o assunto porque são os interesses do futebol português no seu conjunto que estão em causa.
Se não percebem isso, alguém tem que os alertar. O Belenenses, tal como todos os clubes que ainda não são satélites, só têm a ganhar em denunciar esta situação vergonhosa, que atenta, inclusivamente contra a verdade desportiva, na medida em que favorece a visibilidade dos que já a têm em larga escala, em detrimento de todos os outros competidores.
Se o Madaíl ou o Hermínio mesmo assim não perceberem, a questão deve seguir para o Secretário de Estado do Desporto, que nessa altura não se pode recusar a intervir.
Por fim se a TVI não consegue transmitir um programa desportivo com um mínimo de qualidade e isenção, retire-se-lhe a concessão, ou cancele-se o contrato por incumprimento.
Saudações azuis.
JSM
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