Desmintam-me se estou enganado! Para não ir mais longe, situemo-nos aqui ao lado, em Espanha, e na respectiva Taça da Liga, aquela que é disputada entre os clubes da Liga espanhola e que também dá acesso às competições europeias. É essa prova que tenho em mente quando defendo a sua realização em Portugal, o que me parece a coisa mais normal do mundo. E estou convicto que a prova em Espanha tem público e é rentável.
Assim, quando Hermínio Loureiro, no seu programa eleitoral, avançou com essa hipótese, pareceu-me uma excelente iniciativa, e bem ancorada em razões de oportunidade face à míngua de receitas dos clubes mais pequenos, por virtude da arbitrária redução de clubes na Liga.
Inexplicavelmente, ou talvez não, vem agora Gilberto Madaíl dizer que não apoia nem augura sucesso a esta iniciativa, segundo ele, condenada à falência se não tiver a participação dos ‘três clubes grandes’!!! O estádio do Algarve é também mencionado, não sei a que propósito! E até o campeonato de reservas é apontado como opção mais viável!
Estou estupefacto!
Claro que Madaíl, como eu sempre disse, está ao serviço, não do futebol português, não para o valorizar ao nível das provas internas, mas está apenas preocupado com a sua componente externa, ‘as suas selecções’, os seus cargos nos organismos internacionais...
Tem como grandes aliados os três clubes do estado, ocupadíssimos também com as suas receitas extraordinárias, com os seus estágios e torneios na estranja, com a sua propaganda.
São clubes europeus, o campeonato interno é um estorvo e um prejuízo, as receitas ordinárias não interessam para nada! O orçamento de estado de uma maneira ou de outra há-de pagá-las!
Portanto, tudo o que perturbe esta ‘paz’ abençoada pelo poder político é para eliminar. Como a Taça da Liga, por exemplo.
Mas felizmente que não há bela sem senão: há-de vir um tempo de vacas magras, que já se anuncia, que vai afastar ainda mais público dos campos de futebol, e por muitos motivos, alguns evidentes como a batota, que já ninguém consegue escamotear, ou a excessiva dependência da televisão. As longas paragens do campeonato, sem oferta de futebol, também não ajudam. Os jogos com o Azerbeijão também não!
Azerbeijão que alinhou com três brasileiros pelo menos, uma espécie de nação Joker, cuja nacionalidade não conta para a UEFA e para a FIFA!
Tudo isto, aliado ao facto de amanhã passarmos a ter uma selecção exclusivamente de emigrantes, tudo isto há-de cansar e desinteressar o adepto do futebol, ao ponto de começarmos a perceber que perdemos alguma coisa pelo caminho. Será então o momento, sem Madaíl, de valorizarmos de novo os campeonatos internos, a Taça de Portugal, a Taça da Liga, os campeonatos de reservas, etc.etc....
Até lá...Saudações azuis.
Assim, quando Hermínio Loureiro, no seu programa eleitoral, avançou com essa hipótese, pareceu-me uma excelente iniciativa, e bem ancorada em razões de oportunidade face à míngua de receitas dos clubes mais pequenos, por virtude da arbitrária redução de clubes na Liga.
Inexplicavelmente, ou talvez não, vem agora Gilberto Madaíl dizer que não apoia nem augura sucesso a esta iniciativa, segundo ele, condenada à falência se não tiver a participação dos ‘três clubes grandes’!!! O estádio do Algarve é também mencionado, não sei a que propósito! E até o campeonato de reservas é apontado como opção mais viável!
Estou estupefacto!
Claro que Madaíl, como eu sempre disse, está ao serviço, não do futebol português, não para o valorizar ao nível das provas internas, mas está apenas preocupado com a sua componente externa, ‘as suas selecções’, os seus cargos nos organismos internacionais...
Tem como grandes aliados os três clubes do estado, ocupadíssimos também com as suas receitas extraordinárias, com os seus estágios e torneios na estranja, com a sua propaganda.
São clubes europeus, o campeonato interno é um estorvo e um prejuízo, as receitas ordinárias não interessam para nada! O orçamento de estado de uma maneira ou de outra há-de pagá-las!
Portanto, tudo o que perturbe esta ‘paz’ abençoada pelo poder político é para eliminar. Como a Taça da Liga, por exemplo.
Mas felizmente que não há bela sem senão: há-de vir um tempo de vacas magras, que já se anuncia, que vai afastar ainda mais público dos campos de futebol, e por muitos motivos, alguns evidentes como a batota, que já ninguém consegue escamotear, ou a excessiva dependência da televisão. As longas paragens do campeonato, sem oferta de futebol, também não ajudam. Os jogos com o Azerbeijão também não!
Azerbeijão que alinhou com três brasileiros pelo menos, uma espécie de nação Joker, cuja nacionalidade não conta para a UEFA e para a FIFA!
Tudo isto, aliado ao facto de amanhã passarmos a ter uma selecção exclusivamente de emigrantes, tudo isto há-de cansar e desinteressar o adepto do futebol, ao ponto de começarmos a perceber que perdemos alguma coisa pelo caminho. Será então o momento, sem Madaíl, de valorizarmos de novo os campeonatos internos, a Taça de Portugal, a Taça da Liga, os campeonatos de reservas, etc.etc....
Até lá...Saudações azuis.
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