Nada fácil!
Vi o jogo aqui em casa, um daqueles jogos com resultado anunciado, podia até ter escrito esta crónica ontem que não errava por muito. O Nacional da Madeira chegou ao golo sem grande esforço, não teve pressa porque sabia que mais tarde ou mais cedo aconteceria o deslize fatal. Deu-nos a iniciativa, nada de preocupante. Preocupante era a incapacidade de reter a bola, sem conseguirmos ligar três passes!
E o que é que acontecia nas alas?
O Eliseu entretinha-se a fazer faltas enervantes e desnecessárias; o Cândido Costa...nem os foras ganhava!
Dir-me-ão que o jogo foi equilibrado, que o relvado estava escorregadio, que é difícil jogar na Choupana, que o Nacional também sentiu a nossa pressão. É verdade. Mas o que é que isso tem a ver com aquele cruzamento, em que a nossa defesa está de frente para a bola, e mesmo assim aparecem dois madeirenses a cabecearem à vontade! E as faltas escusadas à entrada da área! São um risco enorme.
Durou pouco tempo a vantagem do adversário porque Alvim, o nosso melhor jogador, repôs a igualdade através de um remate tão extraordinário quanto imprevisto! Foi um bálsamo para a minha descrença.
No entanto, não conseguimos assentar jogo, continuámos nervosos e trapalhões. Todos sabemos que Roma e Pavia não se fizeram num dia, mas este Roma tem que arranjar mais força nas canetas. Foi mal servido, mas precisa de ser mais espontâneo, mais rápido a decidir-se. Fez-me lembrar o Paulo Sérgio que passava a vida no chão, a olhar para o árbitro, à espera de uma falta que nunca vinha.
Depois do intervalo a toada manteve-se, mas o Nacional procurava o golo da vitória. Emergiu um tal Pateiro, que bem secundado por Alonso, começava a abrir brechas na nossa defensiva. Na altura pensei: onde é que o Nacional foi desencantar este Pateiro!
Se estivesse a jogar por nós, numa das alas...não sei! Numa dessas jogadas, inflectiu para o meio, a bola sobrou para Nuno Amaro que não deixou os seus créditos por mãos alheias: desferiu um remate tremendo de fora da área e estava encontrado o vencedor na Choupana.
Ainda faltava muito tempo e Jorge Jesus mexeu na equipa. Saíu Rolando e entrou Daddy que de imediato atirou uma bola ao ferro da baliza adversária. Algum azar. As coisas pareciam melhorar e nos últimos dez minutos o Belenenses deu indícios de que poderia chegar ao empate, beneficiando do retraimento do Nacional.
A pressão aumentou com a entrada de Sousa e Januário e tivemos então a grande oportunidade de marcar – Daddy em frente da baliza falha de forma incrível!
Nada mais para dizer. Repito, isto não está nada fácil, os jogadores correram, suaram a camisola, mas não chega. A equipa esteve muito nervosa, trapalhona, e para ganhar são precisos golos. E para marcar golos, são precisos bons avançados, como diria o senhor de La Palice.
Resultado final: Nacional da Madeira 2 - Belenenses 1
Vi o jogo aqui em casa, um daqueles jogos com resultado anunciado, podia até ter escrito esta crónica ontem que não errava por muito. O Nacional da Madeira chegou ao golo sem grande esforço, não teve pressa porque sabia que mais tarde ou mais cedo aconteceria o deslize fatal. Deu-nos a iniciativa, nada de preocupante. Preocupante era a incapacidade de reter a bola, sem conseguirmos ligar três passes!
E o que é que acontecia nas alas?
O Eliseu entretinha-se a fazer faltas enervantes e desnecessárias; o Cândido Costa...nem os foras ganhava!
Dir-me-ão que o jogo foi equilibrado, que o relvado estava escorregadio, que é difícil jogar na Choupana, que o Nacional também sentiu a nossa pressão. É verdade. Mas o que é que isso tem a ver com aquele cruzamento, em que a nossa defesa está de frente para a bola, e mesmo assim aparecem dois madeirenses a cabecearem à vontade! E as faltas escusadas à entrada da área! São um risco enorme.
Durou pouco tempo a vantagem do adversário porque Alvim, o nosso melhor jogador, repôs a igualdade através de um remate tão extraordinário quanto imprevisto! Foi um bálsamo para a minha descrença.
No entanto, não conseguimos assentar jogo, continuámos nervosos e trapalhões. Todos sabemos que Roma e Pavia não se fizeram num dia, mas este Roma tem que arranjar mais força nas canetas. Foi mal servido, mas precisa de ser mais espontâneo, mais rápido a decidir-se. Fez-me lembrar o Paulo Sérgio que passava a vida no chão, a olhar para o árbitro, à espera de uma falta que nunca vinha.
Depois do intervalo a toada manteve-se, mas o Nacional procurava o golo da vitória. Emergiu um tal Pateiro, que bem secundado por Alonso, começava a abrir brechas na nossa defensiva. Na altura pensei: onde é que o Nacional foi desencantar este Pateiro!
Se estivesse a jogar por nós, numa das alas...não sei! Numa dessas jogadas, inflectiu para o meio, a bola sobrou para Nuno Amaro que não deixou os seus créditos por mãos alheias: desferiu um remate tremendo de fora da área e estava encontrado o vencedor na Choupana.
Ainda faltava muito tempo e Jorge Jesus mexeu na equipa. Saíu Rolando e entrou Daddy que de imediato atirou uma bola ao ferro da baliza adversária. Algum azar. As coisas pareciam melhorar e nos últimos dez minutos o Belenenses deu indícios de que poderia chegar ao empate, beneficiando do retraimento do Nacional.
A pressão aumentou com a entrada de Sousa e Januário e tivemos então a grande oportunidade de marcar – Daddy em frente da baliza falha de forma incrível!
Nada mais para dizer. Repito, isto não está nada fácil, os jogadores correram, suaram a camisola, mas não chega. A equipa esteve muito nervosa, trapalhona, e para ganhar são precisos golos. E para marcar golos, são precisos bons avançados, como diria o senhor de La Palice.
Resultado final: Nacional da Madeira 2 - Belenenses 1
JSM
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