Quando já me começa a meter raiva olhar para a cara dos nossos jogadores, é muito mau sinal!...
Mumificados, lentos, sempre a levantarem o braço, a pedir desculpa por mais um passe falhado, mais um centro disparatado, por uma perda de bola infantil! Aquela lentidão não é normal!? A falta de explosão, de nervo, de convicção!? De onde vieram estas almas penadas? Até o Rui Jorge me parecia mais espevitado quando andava a treinar na praia!
Já não se aguenta!
Vi o jogo hoje, na repetição da SportTV, aquilo foi um suplício.
Estou convencido que muito poucas equipas, para além do Belenenses, perdiam aquele jogo em Vila do Conde!
O Delson centra bem! O Evandro sabe jogar à bola! O Chidi não sei da onde, sabe cobrir a bola, desembaraçar-se facilmente dos adversários! O lateral direito do Rio Ave, homem já entradote, corre e esburaca a nossa defesa! Afinal o Rio Ave é uma grande equipa e tinha só vinte e seis pontos!?
Há qualquer coisa que não bate certo.
As estatísticas dizem que tivemos mais posse de bola, que rematámos mais vezes, mas nós precisamos de cem remates para marcar um golo! E os remates foram de meia distância. Os nossos dois avançados nunca se libertaram das marcações! Ninguém entra de trás para a frente em direcção à área adversária! Para isso era preciso ter coragem e músculo, coisa que não abunda.
Temos medo de ter a bola, ficamos atarantados quando a recebemos. Recepções inconcebíveis! Impróprias de uma Liga profissional. Aí está a explicação porque jogamos parados, a lançar bolas para frente, para os dois avançados. Que se por milagre as conseguem dominar, ficam longe e desamparados do resto da equipa!
As nossas bolas paradas são práticamente inofensivas! Eles tiveram duas ou três, e marcaram dois golos!
E a defesa? Ou o sistema defensivo, se preferirem?
Há quem continue convencido que temos uma defesa sólida, mas não se iludam. Falta classe e comando. E já agora, concentração.
No Belenenses confirma-se aquela conhecida frase do futebolês: cada canto é meio golo.
Estamos a sofrer golos demais, e assim é difícil ganhar.
O jogo foi isto e não vale a pena acrescentar grande coisa.
Com a Liga de Honra ao fundo do túnel, resta-nos tentar o impossível e esperar que a sorte se lembre de nós.
Entretanto, aqui ficam mais umas dicas deste treinador de bancada:
Temos que passar a jogar ostensivamente à defesa, com dois trincos, tentando amealhar o maior número de pontos. No fundo trata-se de assumir o nosso verdadeiro estatuto de equipa que luta (desesperadamente) para não descer.
Os jogadores que se encontrarem em melhores condições físicas e psicológicas devem ser os preferidos. Refiro-me a jogadores ágeis, velozes, e corajosos. Quem não quiser dar o litro não pode ser convocado, tenha ou não o estatuto de vedeta.
Como não temos ninguém no meio campo que marque o risco e leve a equipa para a frente, atrevo-me a sugerir que o Paulo Sérgio (uma nulidade até à data) passe a jogar no miolo, com funções de jogador vagabundo, em prejuízo de um avançado de raiz. Eu sei que neste momento me vão cair todos em cima, mas temos que explorar alguma capacidade que o rapaz tem de arrancar com a bola. No meio campo talvez se atire menos vezes para o chão e pode amarelar os adversários, pois aí, as faltas são mais claras. Não se perde nada em experimentar.
Saudações azuis.
Mumificados, lentos, sempre a levantarem o braço, a pedir desculpa por mais um passe falhado, mais um centro disparatado, por uma perda de bola infantil! Aquela lentidão não é normal!? A falta de explosão, de nervo, de convicção!? De onde vieram estas almas penadas? Até o Rui Jorge me parecia mais espevitado quando andava a treinar na praia!
Já não se aguenta!
Vi o jogo hoje, na repetição da SportTV, aquilo foi um suplício.
Estou convencido que muito poucas equipas, para além do Belenenses, perdiam aquele jogo em Vila do Conde!
O Delson centra bem! O Evandro sabe jogar à bola! O Chidi não sei da onde, sabe cobrir a bola, desembaraçar-se facilmente dos adversários! O lateral direito do Rio Ave, homem já entradote, corre e esburaca a nossa defesa! Afinal o Rio Ave é uma grande equipa e tinha só vinte e seis pontos!?
Há qualquer coisa que não bate certo.
As estatísticas dizem que tivemos mais posse de bola, que rematámos mais vezes, mas nós precisamos de cem remates para marcar um golo! E os remates foram de meia distância. Os nossos dois avançados nunca se libertaram das marcações! Ninguém entra de trás para a frente em direcção à área adversária! Para isso era preciso ter coragem e músculo, coisa que não abunda.
Temos medo de ter a bola, ficamos atarantados quando a recebemos. Recepções inconcebíveis! Impróprias de uma Liga profissional. Aí está a explicação porque jogamos parados, a lançar bolas para frente, para os dois avançados. Que se por milagre as conseguem dominar, ficam longe e desamparados do resto da equipa!
As nossas bolas paradas são práticamente inofensivas! Eles tiveram duas ou três, e marcaram dois golos!
E a defesa? Ou o sistema defensivo, se preferirem?
Há quem continue convencido que temos uma defesa sólida, mas não se iludam. Falta classe e comando. E já agora, concentração.
No Belenenses confirma-se aquela conhecida frase do futebolês: cada canto é meio golo.
Estamos a sofrer golos demais, e assim é difícil ganhar.
O jogo foi isto e não vale a pena acrescentar grande coisa.
Com a Liga de Honra ao fundo do túnel, resta-nos tentar o impossível e esperar que a sorte se lembre de nós.
Entretanto, aqui ficam mais umas dicas deste treinador de bancada:
Temos que passar a jogar ostensivamente à defesa, com dois trincos, tentando amealhar o maior número de pontos. No fundo trata-se de assumir o nosso verdadeiro estatuto de equipa que luta (desesperadamente) para não descer.
Os jogadores que se encontrarem em melhores condições físicas e psicológicas devem ser os preferidos. Refiro-me a jogadores ágeis, velozes, e corajosos. Quem não quiser dar o litro não pode ser convocado, tenha ou não o estatuto de vedeta.
Como não temos ninguém no meio campo que marque o risco e leve a equipa para a frente, atrevo-me a sugerir que o Paulo Sérgio (uma nulidade até à data) passe a jogar no miolo, com funções de jogador vagabundo, em prejuízo de um avançado de raiz. Eu sei que neste momento me vão cair todos em cima, mas temos que explorar alguma capacidade que o rapaz tem de arrancar com a bola. No meio campo talvez se atire menos vezes para o chão e pode amarelar os adversários, pois aí, as faltas são mais claras. Não se perde nada em experimentar.
Saudações azuis.
Sem comentários:
Enviar um comentário