Comecemos pelos contras:
-Os assobios iniciais dos belenenses (!) quando a equipa do Porto se dirigia para cumprir uma tradição de mais de meio século, que consiste no gesto singelo mas de grande nobreza de deixar uma coroa de flores junto à estátua do Pepe, nosso inesquecível jogador!
Os assobios e a ignorância dos factos envergonham-me como belenense, como adepto do futebol e principalmente como pessoa. Estas reacções explicam muito sobre o declínio de um Clube que já foi grande quando a grande maioria dos seus sócios tinham outra mentalidade e outras atitudes.
- Os desacatos finais enquadram-se na mesma linha de confusão e desnorte em que vive o nosso Belenenses. Motivos menores, incapacidade de aceitar a realidade, falta de coragem para enfrentar os verdadeiros adversários que nos afrontam: - que somos nós e a nossa pequenez há muito consentida. O Porto não tem culpa.
- Do que o Porto tem culpa é ter-se apresentado em clara melhoria de forma, sentados no banco, para nosso mal, uma série de jogadores que faziam as delícias dos avançados contrários e outros ‘craques’ semelhantes que até da convocatória desapareceram. Nestas condições, com Paulo Assunção a trinco, Meireles no meio e Adriano ‘de regresso’ os do Norte apareceram no Restelo com justas pretensões! Esqueci-me de Quaresma e dos seus meios remates ou meios centros que nos complicaram a vida.
Um contra, sem dúvida.
- Outro dos contras foi a ‘verdura’ da nossa defesa em lances capitais – Rolando deixando-se empurrar na hora do primeiro golo. E a ingenuidade de sofrermos um segundo golo quando teria havido tempo para atirar a bola para canto. Adriano marcou dois golos nas costas da nossa defesa e isso não pode acontecer.
- Um ultimo e decisivo contra foi a génese do segundo golo, com tudo o que lhe anda associado. Ahmada perdeu a bola porque pensamos que os adversários jogam como nós – desconcentrados, nervosos e com frequentes pausas e quebras de ritmo! Mas não, o Porto manteve um altíssimo ritmo e concentração, que só em alguns períodos acompanhámos.
A equipa depois baixou os braços e eu senti que o Belenenses tinha perdido um pouco da sua alma. Onde estão aqueles jogadores que cerram os dentes, com espírito forte, que não desistem!?
Couceiro terá querido tirar pressão à equipa quando afirmou que este jogo não era do nosso campeonato, mas eu não o teria feito.
Bem, mas vamos aos prós:
- A coragem de substituir Marco Aurélio, que não tem estado bem, dando uma oportunidade a outro jogador do plantel que afinal não desmereceu da confiança depositada!
- A primeira parte do Belenenses, jogando de igual para igual contra um Porto forte, com mais posse de bola mas pouquíssimos ensejos para marcar. Aliás nesse aspecto o jogo foi muito táctico, com enorme pressing à entrada dos dois meios campos, e daí a escassez de oportunidades de golo para uma e outra parte.
Houve jogo e isso é bom!
- O início da segunda parte e a tentativa séria de chegar ao empate, falhado por Meyong, ou bem defendido por Helton.
Estes os prós e contras de um sábado em que o Belenenses tentou, revelou as suas limitações, mas não foi este o jogo que explica a nossa miserável classificação.
Temos uma semana para levantar cabeça e ganhar na Amadora.
Saudações azuis.
-Os assobios iniciais dos belenenses (!) quando a equipa do Porto se dirigia para cumprir uma tradição de mais de meio século, que consiste no gesto singelo mas de grande nobreza de deixar uma coroa de flores junto à estátua do Pepe, nosso inesquecível jogador!
Os assobios e a ignorância dos factos envergonham-me como belenense, como adepto do futebol e principalmente como pessoa. Estas reacções explicam muito sobre o declínio de um Clube que já foi grande quando a grande maioria dos seus sócios tinham outra mentalidade e outras atitudes.
- Os desacatos finais enquadram-se na mesma linha de confusão e desnorte em que vive o nosso Belenenses. Motivos menores, incapacidade de aceitar a realidade, falta de coragem para enfrentar os verdadeiros adversários que nos afrontam: - que somos nós e a nossa pequenez há muito consentida. O Porto não tem culpa.
- Do que o Porto tem culpa é ter-se apresentado em clara melhoria de forma, sentados no banco, para nosso mal, uma série de jogadores que faziam as delícias dos avançados contrários e outros ‘craques’ semelhantes que até da convocatória desapareceram. Nestas condições, com Paulo Assunção a trinco, Meireles no meio e Adriano ‘de regresso’ os do Norte apareceram no Restelo com justas pretensões! Esqueci-me de Quaresma e dos seus meios remates ou meios centros que nos complicaram a vida.
Um contra, sem dúvida.
- Outro dos contras foi a ‘verdura’ da nossa defesa em lances capitais – Rolando deixando-se empurrar na hora do primeiro golo. E a ingenuidade de sofrermos um segundo golo quando teria havido tempo para atirar a bola para canto. Adriano marcou dois golos nas costas da nossa defesa e isso não pode acontecer.
- Um ultimo e decisivo contra foi a génese do segundo golo, com tudo o que lhe anda associado. Ahmada perdeu a bola porque pensamos que os adversários jogam como nós – desconcentrados, nervosos e com frequentes pausas e quebras de ritmo! Mas não, o Porto manteve um altíssimo ritmo e concentração, que só em alguns períodos acompanhámos.
A equipa depois baixou os braços e eu senti que o Belenenses tinha perdido um pouco da sua alma. Onde estão aqueles jogadores que cerram os dentes, com espírito forte, que não desistem!?
Couceiro terá querido tirar pressão à equipa quando afirmou que este jogo não era do nosso campeonato, mas eu não o teria feito.
Bem, mas vamos aos prós:
- A coragem de substituir Marco Aurélio, que não tem estado bem, dando uma oportunidade a outro jogador do plantel que afinal não desmereceu da confiança depositada!
- A primeira parte do Belenenses, jogando de igual para igual contra um Porto forte, com mais posse de bola mas pouquíssimos ensejos para marcar. Aliás nesse aspecto o jogo foi muito táctico, com enorme pressing à entrada dos dois meios campos, e daí a escassez de oportunidades de golo para uma e outra parte.
Houve jogo e isso é bom!
- O início da segunda parte e a tentativa séria de chegar ao empate, falhado por Meyong, ou bem defendido por Helton.
Estes os prós e contras de um sábado em que o Belenenses tentou, revelou as suas limitações, mas não foi este o jogo que explica a nossa miserável classificação.
Temos uma semana para levantar cabeça e ganhar na Amadora.
Saudações azuis.
Sem comentários:
Enviar um comentário