“Levanta-te, resolve os teus problemas de higiene, veste uma camisola azul por debaixo da camisa, para dar sorte, despede-te da família e parte para a Reboleira.
Não te preocupes com o temporal, o nervoso miudinho que vais sentir durante o jogo nem te vai dar tempo para descobrires se está a chover ou a fazer sol! Tu bem sabes que o sol só brilhará quando a bola entrar na baliza do Estrela. Entretanto apoia os jogadores da camisola azul com a Cruz de Cristo ao peito.
Não te esqueças.”
Acordei com este bilhete à cabeceira, e fui.
Jogámos com dois falsos pontas, Amaral e Djurdevic, que protegiam as laterais tentando secar as duas fontes que jorram na Amadora: Manu e Semedo. O objectivo foi parcialmente conseguido – Semedo foi bloqueado e acabou por recuar para a defensiva, para se preocupar mais com a velocidade de Amaral do que própriamente com as tarefas atacantes; Manu foi sempre uma ameaça!
Mas não podemos negar que a estratégia confundiu o Estrela e esteve na origem da vitória. Permitiu outros espaços por onde se infiltrava Silas, que várias vezes lançou o pânico na extrema defesa adversária. O Belenenses criou de facto, na primeira parte, e no início da segunda, oportunidades suficientes para construir um resultado confortável.
A ganhar por dois a zero ao intervalo (golos de Silas e Ruben Amorim) ainda assim não estávamos descansados!
Nós, os sócios, há muito que não acreditamos na equipa, e pelos vistos, a equipa também não acredita muito nela própria! Só assim se compreende o progressivo retraimento, o inexplicável ‘cansaço’ de alguns jogadores, sem dúvida do foro psicológico, que levou o Belenenses a recuar progressivamente no terreno, entregando o domínio do jogo ao Estrela, que a cada minuto parecia mais ágil e fresco, mesmo quando ficou reduzido a dez unidades!
Passámos então por momentos de desnecessário sofrimento, nomeadamente após o golo de Maurício, obtido na cobrança de um livre, e quando faltava um quarto de hora para o fim do jogo. Diga-se que o pontapé era defensável e que Pedro Alves ficou mal na fotografia.
Sobre as substituições há que dizer, que parece que não são a especialidade de Couceiro. A ganhar, e se vamos apostar nos lançamentos para o contra-ataque não faz muito sentido manter Romeu, desgastado e sem pernas para acorrer a esses lances. Teria sido preferível manter Silas em campo e substituir Romeu.
Enfim, sofrer até ao fim é o nosso lema, já estamos habituados. No entanto, há que realçar a vitória, importantíssima, e dar os parabéns à equipa.
Que venha a Naval.
Saudações azuis.
Não te preocupes com o temporal, o nervoso miudinho que vais sentir durante o jogo nem te vai dar tempo para descobrires se está a chover ou a fazer sol! Tu bem sabes que o sol só brilhará quando a bola entrar na baliza do Estrela. Entretanto apoia os jogadores da camisola azul com a Cruz de Cristo ao peito.
Não te esqueças.”
Acordei com este bilhete à cabeceira, e fui.
Jogámos com dois falsos pontas, Amaral e Djurdevic, que protegiam as laterais tentando secar as duas fontes que jorram na Amadora: Manu e Semedo. O objectivo foi parcialmente conseguido – Semedo foi bloqueado e acabou por recuar para a defensiva, para se preocupar mais com a velocidade de Amaral do que própriamente com as tarefas atacantes; Manu foi sempre uma ameaça!
Mas não podemos negar que a estratégia confundiu o Estrela e esteve na origem da vitória. Permitiu outros espaços por onde se infiltrava Silas, que várias vezes lançou o pânico na extrema defesa adversária. O Belenenses criou de facto, na primeira parte, e no início da segunda, oportunidades suficientes para construir um resultado confortável.
A ganhar por dois a zero ao intervalo (golos de Silas e Ruben Amorim) ainda assim não estávamos descansados!
Nós, os sócios, há muito que não acreditamos na equipa, e pelos vistos, a equipa também não acredita muito nela própria! Só assim se compreende o progressivo retraimento, o inexplicável ‘cansaço’ de alguns jogadores, sem dúvida do foro psicológico, que levou o Belenenses a recuar progressivamente no terreno, entregando o domínio do jogo ao Estrela, que a cada minuto parecia mais ágil e fresco, mesmo quando ficou reduzido a dez unidades!
Passámos então por momentos de desnecessário sofrimento, nomeadamente após o golo de Maurício, obtido na cobrança de um livre, e quando faltava um quarto de hora para o fim do jogo. Diga-se que o pontapé era defensável e que Pedro Alves ficou mal na fotografia.
Sobre as substituições há que dizer, que parece que não são a especialidade de Couceiro. A ganhar, e se vamos apostar nos lançamentos para o contra-ataque não faz muito sentido manter Romeu, desgastado e sem pernas para acorrer a esses lances. Teria sido preferível manter Silas em campo e substituir Romeu.
Enfim, sofrer até ao fim é o nosso lema, já estamos habituados. No entanto, há que realçar a vitória, importantíssima, e dar os parabéns à equipa.
Que venha a Naval.
Saudações azuis.
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