Mais
uma vitória, esta ainda mais difícil que no Bessa, jogar no Jamor
não é fácil, e pensar que tiramos alguma vantagem (competitiva)
disso, é um erro que tem custado muitos pontos. Mas desta vez
prevaleceu o realismo, a noção exacta das nossas possibilidades, e
mesmo assim, no princípio do jogo, ainda apanhámos alguns sustos.
Para sair a jogar a partir da defesa precisamos de outra matéria
prima. Em especial no segundo e terceiro passes, aqueles que
asseguram uma transição pacífica, sem perdas de bola
comprometedoras. Mas ganhámos que era o que interessava e parece que
Petit já conseguiu passar a mensagem ao plantel e por isso não se
têm notado as constantes mudanças, fruto de lesões e castigos, que
vão ocorrendo no sector defensivo. Quem sabe, sabe.
Em
termos de destaque individual desta vez vou mencionar Marco Matias,
esforçado defesa direito de circunstãncia, devido á lesão de
Esgaio, e que ainda não me tinha convencido. Falhou uma arrancada
perdendo a bola (lá à frente) em condições que não podem
acontecer, mas vejo-lhe alguns progressos. Precisa de marcar um golo.
Também
merecem destaque, Show, que depois de um início em que falhou alguns
passes, estabilizou e estabilizou a equipa, mostrando que é já um
elemento importante neste Belenenses. Um jogador que está sempre em
movimento! E que a SAD deveria equacionar a sua aquisição. Pois se
é para construir uma equipa competitiva, temos que começar pela sua
coluna vertebral.
Por
fim Chima, jogador discreto mas pendular e com grande capacidade no
jogo aéreo. E não só.
'A
tarja da reconciliação'
Tão
importante ou mais do que as vitórias é a reconciliação azul. Ela
será mais fácil se nos esquecermos de fulanizar a questão e se
pensarmos que o Belenenses é muito mais do que dois grupos que hoje
se confrontam, uns acantonados no Restelo, outros refugiados no
Jamor. O Belenenses é um grande clube, com adeptos espalhados por
todo o Portugal e que apenas esperam, que esse gigante adormecido,
ressuscite em glória.
Saudações
azuis
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