Passe
a ironia sobre uma coisa boa que pode estar a resvalar para uma coisa
má, a verdade é que, como já escrevi várias vezes, eu apoio o G
15 desde a primeira hora. Mais, e vou repetir-me, gabo-me de ter
sugerido nestas páginas, e há alguns anos, uma organização
semelhante. Basta procurar e ler.
Mas
então pergunta-se: - se ele está aí porque insisto eu em
criticá-lo?! Não será bem assim e explico. Eu só critico o
G15 quando desconfio que pode estar a ser instrumentalizado por um
dos três clubes que sabemos. E que não fazem parte do G 15. Podem
ser suspeitas infundadas, admito, mas se forem basta clarificá-las
rápidamente. E o porta voz do G 15 (Rui Pedro Soares) não
o fez. Limitou-se a repetir os argumentos dos cartilheiros do
Benfica. E isso irritou-me.
Então, numa altura destas em que a credibilidade dos campeonatos está posta em causa, em que ficou patente a violência das claques e a incapacidade dos clubes de as conterem dentro dos limites da lei, então é nesta altura, repito, em que pela primeira vez se ousa afrontar o nacional benfiquismo vigente, que o G 15 resolve vir a terreiro irresponsabilizar os clubes pelos monstros que criaram e apadrinharam no seu seio?! Não me pareceu oportuno.
Então, numa altura destas em que a credibilidade dos campeonatos está posta em causa, em que ficou patente a violência das claques e a incapacidade dos clubes de as conterem dentro dos limites da lei, então é nesta altura, repito, em que pela primeira vez se ousa afrontar o nacional benfiquismo vigente, que o G 15 resolve vir a terreiro irresponsabilizar os clubes pelos monstros que criaram e apadrinharam no seu seio?! Não me pareceu oportuno.
E
a hipótese sugerida de atirar para as polícias e para o governo
tudo o que diz respeito à segurança do público isso sim implicaria
a menorização dos clubes de futebol por se mostrarem incapazes de
organizar o espectáculo.
Saudações
azuis
Nota:
Dramé foi uma boa e oportuna aquisição.
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