terça-feira, setembro 26, 2017

Uma carta do Presidente e outros assuntos

Começo pela carta do Presidente do Belenenses e que vem transcrita nos jornais de hoje. É dirigida a todos os belenenses e é na qualidade de adepto e sócio que a comento. Na carta, Patrick Moraes de Carvalho aproveita os bons resultados desportivos deste fim-de-semana para dar nota da necessidade de recuperar o futebol para a esfera do Clube. É um assunto relevante e não haverá nenhum belenense que se oponha a tal propósito. Com a ressalva evidentemente de não se repetirem os mesmos erros que levaram à actual situação. No entanto não deixa de ser sintomático que esta carta surja a seguir a uma grande vitória azul em Vila da Feira! E com todo o respeito pelas outras modalidades tenho que pensar que foi aquela vitória que impulsionou esta carta. É normal, o Belenenses é futebol acima de tudo. Mas existe outro ponto na missiva que me apraz registar! E tem a ver com a reafirmação de independência em relação aos demais emblemas nacionais. Neste sentido todo o cuidado é pouco em relação ao nacional benfiquismo, uma velha tentação de alguns ilustres que se dizem belenenses.   

Passemos a outro tema, a um dos temas do momento – o vídeo árbitro! Instrumento inventado para proteger os gigantones nacionais! O que passou-se?!

Vamos até Moreira de Cónegos onde o vídeo árbitro se viu impedido de agir graças à intervenção oportuna de um fiscal de linha que interrompeu uma jogada legal do Moreirense. Jogada que possivelmente daria golo para os da casa. Portanto já perceberam como isto funciona e vamos imaginar que o lance era ao contrário e isolava dois jogadores do Sporting! O fiscal de linha seguindo os conselhos em vigor, e em caso de dúvida, deixaria o lance seguir até á sua conclusão. Provávelmente não haveria precipitações e mesmo que houvesse o árbitro poderia não ligar à sinaléctica do seu auxiliar e a jogada concluía-se. E isto em minha opinião não tem a ver com corrupção ou outro mal menor. Tem apenas a ver com o subconsciente. Perante os gigantones os árbitros descontrolam-se e erram. São muitos anos de desigualdade… O Freud explica.

O último assunto de hoje é Samaris. Parece que finalmente alguém viu as diabruras do grego, que face à brandura dos nossos costumes e leis, já interiorizou que pode fazer tudo o que lhe apetece. Estou a falar de artes marciais. O Freud explica a brandura e chama-lhe covardia.



Saudações azuis

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