Começo pela carta do Presidente do Belenenses e que vem
transcrita nos jornais de hoje. É dirigida a todos os belenenses e é na
qualidade de adepto e sócio que a comento. Na carta, Patrick Moraes de Carvalho
aproveita os bons resultados desportivos deste fim-de-semana para dar nota da necessidade
de recuperar o futebol para a esfera do Clube. É um assunto relevante e não haverá
nenhum belenense que se oponha a tal propósito. Com a ressalva evidentemente de
não se repetirem os mesmos erros que levaram à actual situação. No entanto não
deixa de ser sintomático que esta carta surja a seguir a uma grande vitória
azul em Vila da Feira! E com todo o respeito pelas outras modalidades tenho que
pensar que foi aquela vitória que impulsionou esta carta. É normal, o Belenenses
é futebol acima de tudo. Mas existe outro ponto na missiva que me apraz
registar! E tem a ver com a reafirmação de independência em relação aos demais
emblemas nacionais. Neste sentido todo o cuidado é pouco em relação ao nacional
benfiquismo, uma velha tentação de alguns ilustres que se dizem belenenses.
Passemos a outro tema, a um dos temas do momento – o vídeo
árbitro! Instrumento inventado para proteger os gigantones nacionais! O que
passou-se?!
Vamos até Moreira de Cónegos onde o vídeo árbitro se viu impedido
de agir graças à intervenção oportuna de um fiscal de linha que interrompeu uma
jogada legal do Moreirense. Jogada que possivelmente daria golo para os da
casa. Portanto já perceberam como isto funciona e vamos imaginar que o lance
era ao contrário e isolava dois jogadores do Sporting! O fiscal de linha
seguindo os conselhos em vigor, e em caso de dúvida, deixaria o lance seguir até
á sua conclusão. Provávelmente não haveria precipitações e mesmo que houvesse o
árbitro poderia não ligar à sinaléctica do seu auxiliar e a jogada concluía-se.
E isto em minha opinião não tem a ver com corrupção ou outro mal menor. Tem apenas
a ver com o subconsciente. Perante os gigantones os árbitros descontrolam-se e
erram. São muitos anos de desigualdade… O Freud explica.
O último assunto de hoje é Samaris. Parece que finalmente
alguém viu as diabruras do grego, que face à brandura dos nossos costumes e leis,
já interiorizou que pode fazer tudo o que lhe apetece. Estou a falar de artes
marciais. O Freud explica a brandura e chama-lhe covardia.
Saudações azuis
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