segunda-feira, setembro 25, 2017

Primeira parte à antiga!

À antiga, quando o Belenenses entrava em qualquer campo e assumia as despesas do jogo em busca da vitória!

Domingos Paciência surpreendeu tudo e todos e num dos campos mais difíceis da primeira Liga, encostou o Feirense às cordas remetendo-o para o seu meio campo sem apelo nem agravo! Foram três golos e até podiam ter sido mais! E estou a lembrar-me daquele cabeceamento de Caeiro ao qual o guarda-redes da casa respondeu com uma defesa impossível! Voltando ao princípio, não é fácil surpreender Nuno Manta um dos mais esperançosos treinadores da nova vaga, e é muito difícil interromper aquela correria permanente dos jogadores treinados por ele! Mas a verdade é que o Belenenses interrompeu e mandou em absoluto no terreno durante quarenta e cinco minutos! Uma defesa intransponível onde está encontrada a dupla de centrais – Gonçalo Silva e Nuno Tomás – um meio campo musculado e com a lição bem estudada – Saré, Tandjigora, Yebda (desta vez sem fantasias!) e Sousa – e um ataque com dois pontas de lança que prendiam muita gente do Feirense lá atrás! Gente que cometia faltas que se revelaram fatais. E chegamos também a uma conclusão eterna no futebol – a sorte do jogo existe, é factor importante, mas há que merecê-la! E o Belenenses mereceu.

A segunda parte teria que ser diferente, pois a ganhar por três bolas a zero a nossa equipa recuou um pouco e ao recuar a mais valia de Caeiro foi-se perdendo, abriram-se espaços e os homens da Feira carregaram. Foi a vez de mostrarmos solidez defensiva! Mas ainda houve um ligeiro estremeção quando na sequência de um canto o Feirense reduziu. Porém aquele era o dia do Belenenses e logo a seguir Benny faz o quarto golo. A discussão do resultado acabou aí.

Ora bem, hoje é muito difícil emitir opinião desfavorável sobre as opções de Domingos. Mas ainda assim eu teria feito as substituições pelo livro, ou seja, teria tirado Caeiro fazendo entrar um ponta de lança fresco e com velocidade. Seria a oportunidade para Jesus Hernandez mostrar o que vale. E Benny teria entrado naturalmente para render um Sousa esgotado. Mas ainda bem que não sou eu o treinador.


Saudações azuis

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