Vivemos de empréstimos, são eles
que pagam os nossos vícios, no futebol e no resto. Daí o défice excessivo. Temos
bancos falidos que vivem de emprestar e é assim que funciona o futebol e o
resto. Todo o dinheiro que vem de fora entra neste circuito, neste círculo
vicioso, e vai-se gastando alegremente. O défice, além de excessivo, passa a
permanente e estrutural. Bruxelas, que inventou o sistema, clama contra o
défice excessivo. De cá fazem ouvidos de mercador e prometem-se reformas.
Mentiras, agora com cachecóis ao pescoço e taças erguidas!
No futebol português todos
conhecem a realidade: - há três clubes que fazem figura de banqueiros e emprestam
jogadores aos outros. Os outros fazem figura de pobrezinhos e assim se constrói
um campeonato viciado, inútil, em que ganham sempre os mesmos, e cujo objectivo
último é sacar os dinheiros da UEFA. O governo funciona da mesma maneira em
relação às restantes actividades.
Mudar isto?! Nunca!
Competitividade a sério?! Nunca! E como é que poderia mudar alguma coisa se os ‘pobrezinhos’,
gostam de ser ‘pobrezinhos’!
O Belenenses pertence aos ‘pobrezinhos’
e não se vislumbra a hora de recuperar a carta de alforria! Entretanto vai
prosseguindo a construção do plantel e esperamos que entre empréstimos de cima e empréstimos para baixo se consiga formar uma equipa que jogue sem
limitações contra os outros ‘pobrezinhos’. Contra os clubes ‘banqueiros', aí, já
é outra história.
Saudações azuis
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