O presidente do Sporting
denunciou publicamente que o Benfica dava um presente aos árbitros (delegados e
observador) quando estes se deslocavam ao estádio Luz e à Caixa Campus do
Seixal. Naturalmente para apitar, delegar e observar. O respectivo presente incluía
jantar para mais que uma pessoa. Para cortesia, ao presidente do Sporting, pareceu-lhe
excessivo. Está no seu direito.
Pois bem, comprovado que o
presente existia e existe, o que fez a Federação?!
Em vez de averiguar se tal
procedimento violava o direito desportivo de que ela própria é garante, resolveu
o assunto mandando o Ministério Público investigar!
E confesso a minha perplexidade -
não se percebe bem o que é que o Ministério Público tem para investigar, uma
vez que já se sabe que houve quem jantasse. A não ser que se pretenda saber se
os presenteados beberam Sagres ou Superbock! Se comeram tremoços ou lavagante! Quanto
ao inquérito desportivo, esse, segundo consta, ainda não saiu da gaveta!
Aqui as diferenças são fáceis de
descobrir. Não há diferenças, é o nacional-benfiquismo no seu melhor.
Saudações azuis
Nota básica: Ao inquérito desportivo não interessa saber se jantaram ou não jantaram. Interessa apenas saber se os árbitros, delegados e observador aceitaram ou não o presente. E se o podiam aceitar à luz das normas desportivas vigentes. É tão simples.
Nota básica: Ao inquérito desportivo não interessa saber se jantaram ou não jantaram. Interessa apenas saber se os árbitros, delegados e observador aceitaram ou não o presente. E se o podiam aceitar à luz das normas desportivas vigentes. É tão simples.
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