E há sempre uma alminha a pensar – lá vai ele dizer mal de alguém ou de alguma coisa. E se tal pensou, acertou!
Começo pelos meus ódios de estimação, desde logo pelo nacional-benfiquismo, e para verter uma lágrima de crocodilo a propósito da Fundação Benfica. Mais uma fundação nesta república sem fundamento, a acrescentar a tantas outras que servem os mais variados fins, a maior parte deles ocultos. Bem, mas agora temos o Benfica a distribuir casas às vítimas das cheias na Madeira, gesto generoso e nobre, mas com muita televisão à mistura. Meteu Jardim, meteu propaganda política e metemo-nos mais uma vez pelos caminhos tortuosos da confusão entre clubes de futebol e actividades que fogem completamente aos respectivos fins. Talvez os eclécticos entendam isso, mas eu não entendo. Nem entendo que um clube que deve milhões (não me falem nos activos, está bem!), que recebe ajudas e subsídios de todas (ou quase todas) as entidades públicas e semi-públicas, me apareça agora no papel de mecenas?! A fazer de Santa Casa da Misericórdia?! Não diz a bota com a perdigota.
E que me desculpem as almas mais sensíveis, não estou entusiasmado com este tipo de caridade. Ainda sou do tempo em que um jogo de futebol com a receita a favor das vítimas seria o mais indicado… e mais compreensível.
Acresce que as fundações não foram concebidas para os clubes de futebol, e também sabemos que existem demasiadas fundações em Portugal! O que pode ser considerado suspeito. E permite neste caso imaginar que qualquer dia haveremos de ver a Fundação Benfica a emparceirar com a segurança social nas actividades caritativas! E sem querer lembrei-me das certidões falsas e das dívidas ao fisco que a Manuela recebeu em acções. Pois é, são más recordações, e para as evitar, vamos evitar mais confusões.
A bem da transparência…
Começo pelos meus ódios de estimação, desde logo pelo nacional-benfiquismo, e para verter uma lágrima de crocodilo a propósito da Fundação Benfica. Mais uma fundação nesta república sem fundamento, a acrescentar a tantas outras que servem os mais variados fins, a maior parte deles ocultos. Bem, mas agora temos o Benfica a distribuir casas às vítimas das cheias na Madeira, gesto generoso e nobre, mas com muita televisão à mistura. Meteu Jardim, meteu propaganda política e metemo-nos mais uma vez pelos caminhos tortuosos da confusão entre clubes de futebol e actividades que fogem completamente aos respectivos fins. Talvez os eclécticos entendam isso, mas eu não entendo. Nem entendo que um clube que deve milhões (não me falem nos activos, está bem!), que recebe ajudas e subsídios de todas (ou quase todas) as entidades públicas e semi-públicas, me apareça agora no papel de mecenas?! A fazer de Santa Casa da Misericórdia?! Não diz a bota com a perdigota.
E que me desculpem as almas mais sensíveis, não estou entusiasmado com este tipo de caridade. Ainda sou do tempo em que um jogo de futebol com a receita a favor das vítimas seria o mais indicado… e mais compreensível.
Acresce que as fundações não foram concebidas para os clubes de futebol, e também sabemos que existem demasiadas fundações em Portugal! O que pode ser considerado suspeito. E permite neste caso imaginar que qualquer dia haveremos de ver a Fundação Benfica a emparceirar com a segurança social nas actividades caritativas! E sem querer lembrei-me das certidões falsas e das dívidas ao fisco que a Manuela recebeu em acções. Pois é, são más recordações, e para as evitar, vamos evitar mais confusões.
A bem da transparência…
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