Mais uma derrota - parece que nos últimos cinquenta jogos a contar para a Liga Sagres ganhámos apenas... sete! - mas dizia eu, mais uma derrota e mais do que isso, a impossibilidade 'teórica' de marcar um golo!
Conceição armou a equipa com três centrais esperando pelas subidas de Mano e Miguelito, uma táctica de cariz ofensivo que não resultou. E não foi pelos laterais que não resultou. Não resultou porque os médios não conseguiam segurar a bola, e assim não davam tempo aos laterais para se adiantarem no terreno. Em complemento disto, as habituais abébias defensivas - muita cerimónia e lentidão a despachar a bola nas imediações da nossa grande área. Passes de risco escusados. E numa dessas falhas e hesitações oferecemos um golo como poderíamos ter oferecido outros se os nacionalistas esperassem por tamanhas ofertas.
A perder, Conceição mexeu na equipa, saíu um central (Mustafá) entrou Fajardo para o meio campo e Mano recuou para o seu lugar. As coisas melhoraram e Lima teve nos pés uma boa oportunidade para empatar, mas Bracali defendeu com as pernas.
Na segunda parte, o Nacional foi dando a iniciativa ao Belenenses que teve alguns períodos de futebol interessante, mas completamente inócuo. Não existe um ponta de lança com instinto matador e assim não marcamos um golo. E já que falamos de pontas de lança seria útil que o Lima em lugar de tentar alvejar a baliza de qualquer maneira olhasse para os companheiros melhor colocados para que não se perdessem lances prometedores.
E concluo - a ideia base mantém-se, nem que o jogo durasse mais uma hora não era certo chegarmos ao golo!
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Resultado final: - Nacional 1 - Belenenses 0
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