É o segundo postal reticente em menos de uma semana o que pode querer dizer alguma coisa! Até eu me surpreendo! A verdade é que já não existem matraquilhos azuis, equipados ‘à belenenses’, com um ‘Matateu’ a avançado centro - bonecos pintados de azul celeste, que já no meu tempo contrastavam com a maioria verde e encarnada. Como é longa e inexorável a decadência!
E o que se vê hoje em dia?!
Um clube espartilhado pelas modalidades, com adeptos do museu e de museu, que invectivam o silêncio de velhos associados, silêncio que é a única resposta possível face ao desbarato visível, adeptos singulares, que num dia berram contra a vinda do Adu e no dia seguinte já se propõem visitar os Estados Unidos à conta do Adu!
Não há quem entenda este clube, que cada vez percebe menos de futebol, cujas direcções provêm quase sempre das ditas modalidades (ou das obras!), um clube que se lamenta de não ter gente no estádio, ou nas deslocações fora de casa, depois de anos e anos de derrotas, de desilusões, de descomando e pouca vergonha, um clube, enfim, que não compreende o que lhe está a acontecer.
Um postal pessimista que procura manter alguma esperança, porque os tempos são outros e trazem sempre oportunidades, mas é um postal que sabe que nenhum dos problemas estruturais do Clube foi ainda enfrentado, quanto mais resolvido.
Fica para o fim o pedido mais urgente – que o próximo jogo no Restelo seja uma redenção. A vitória, e não concebo que se jogue para outro resultado, seria uma boa oportunidade para a esperança.
Saudações azuis.
E o que se vê hoje em dia?!
Um clube espartilhado pelas modalidades, com adeptos do museu e de museu, que invectivam o silêncio de velhos associados, silêncio que é a única resposta possível face ao desbarato visível, adeptos singulares, que num dia berram contra a vinda do Adu e no dia seguinte já se propõem visitar os Estados Unidos à conta do Adu!
Não há quem entenda este clube, que cada vez percebe menos de futebol, cujas direcções provêm quase sempre das ditas modalidades (ou das obras!), um clube que se lamenta de não ter gente no estádio, ou nas deslocações fora de casa, depois de anos e anos de derrotas, de desilusões, de descomando e pouca vergonha, um clube, enfim, que não compreende o que lhe está a acontecer.
Um postal pessimista que procura manter alguma esperança, porque os tempos são outros e trazem sempre oportunidades, mas é um postal que sabe que nenhum dos problemas estruturais do Clube foi ainda enfrentado, quanto mais resolvido.
Fica para o fim o pedido mais urgente – que o próximo jogo no Restelo seja uma redenção. A vitória, e não concebo que se jogue para outro resultado, seria uma boa oportunidade para a esperança.
Saudações azuis.
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