Assisti à vitória contra a Naval, vi os minutos finais do jogo de Braga, soube das novidades pelos jornais, e tudo junto, misturado e amassado, o que ficou na retina foi a arrancada de Pelé pedreira acima, só travada (em falta) pelo ‘amarelado’ Vandinho.
Na semana passada tinha sido o drible do Freddy (no Restelo) e a peitaça do Yontcha para o golo inaugural! São estas as recordações que me fazem sonhar, como acredito que façam sonhar muitos belenenses.
E a propósito do Pelé, li com atenção um comentário anónimo sobre a ‘posição 6’ – os nomes que eles inventam – e gostei da análise! A leveza e agilidade de Pelé, a rodar, a virar o jogo para a frente, (sempre rodeado de adversários), em contraste com a lentidão e o peso de Gomez (Gavilan)! Lembro-me que me fartei de berrar no Restelo para o homem se despachar, para deixar de atrasar sistematicamente a bola, como se não tivesse outra ideia na cabeça. Este Gavilan, quando chegou, era alto e fininho, agora parece pesar toneladas! Salta à bola com os adversários, e cai. Estica-se na tentativa de desarme, e fica-se. No segundo golo do Braga, perde a posição e demora tempo a reagir. É certo que não vi o jogo, mas estranhei a nota alta que lhe deram! Talvez pelo espírito de luta!
Na minha opinião, precisa de abater alguns quilos e pensar (e agir) mais rápido.
Não estou a embirrar com o Gavilan, estou apenas a preocupar-me com as transições ofensivas e com as recuperações defensivas.
Mas existe outro problema na equipa – o resto do meio campo. Porque continuo convencido que é quase sempre no meio campo que se decidem os jogos. E neste aspecto não estamos especialmente bem servidos.
Escrevi em tempos que era importante conhecer o verdadeiro valor do Ivan, e mantenho. Quando ele entrou, ao fim, no jogo contra a Naval, um adepto que estava à minha frente, ficou fora de si e gritava a plenos pulmões na direcção do treinador – ‘tira o Ivan que ele não joga nada’! Eu fiquei preocupado (nunca o tinha visto jogar) mas tirando alguma lentidão ou falta de ritmo, pareceu-me ter bons pés, sabia segurar a bola e nunca a perdeu para nenhum adversário. Até meteu um golo! Escusado será dizer que o nosso adepto anti-Ivan entrou em confusão, virou-se inclusivamente para trás, na tentativa de explicar o inexplicável… e ouviu a sugestão que merecia - algumas flexões como experiência educativa, ou em alternativa, duas voltas à pista de atletismo.
Mas ainda assim, será Ivan o tal nº 10 (lá estou eu a usar as novas tecnologias) que precisamos?!
Um assunto a rever.
Saudações azuis.
Na semana passada tinha sido o drible do Freddy (no Restelo) e a peitaça do Yontcha para o golo inaugural! São estas as recordações que me fazem sonhar, como acredito que façam sonhar muitos belenenses.
E a propósito do Pelé, li com atenção um comentário anónimo sobre a ‘posição 6’ – os nomes que eles inventam – e gostei da análise! A leveza e agilidade de Pelé, a rodar, a virar o jogo para a frente, (sempre rodeado de adversários), em contraste com a lentidão e o peso de Gomez (Gavilan)! Lembro-me que me fartei de berrar no Restelo para o homem se despachar, para deixar de atrasar sistematicamente a bola, como se não tivesse outra ideia na cabeça. Este Gavilan, quando chegou, era alto e fininho, agora parece pesar toneladas! Salta à bola com os adversários, e cai. Estica-se na tentativa de desarme, e fica-se. No segundo golo do Braga, perde a posição e demora tempo a reagir. É certo que não vi o jogo, mas estranhei a nota alta que lhe deram! Talvez pelo espírito de luta!
Na minha opinião, precisa de abater alguns quilos e pensar (e agir) mais rápido.
Não estou a embirrar com o Gavilan, estou apenas a preocupar-me com as transições ofensivas e com as recuperações defensivas.
Mas existe outro problema na equipa – o resto do meio campo. Porque continuo convencido que é quase sempre no meio campo que se decidem os jogos. E neste aspecto não estamos especialmente bem servidos.
Escrevi em tempos que era importante conhecer o verdadeiro valor do Ivan, e mantenho. Quando ele entrou, ao fim, no jogo contra a Naval, um adepto que estava à minha frente, ficou fora de si e gritava a plenos pulmões na direcção do treinador – ‘tira o Ivan que ele não joga nada’! Eu fiquei preocupado (nunca o tinha visto jogar) mas tirando alguma lentidão ou falta de ritmo, pareceu-me ter bons pés, sabia segurar a bola e nunca a perdeu para nenhum adversário. Até meteu um golo! Escusado será dizer que o nosso adepto anti-Ivan entrou em confusão, virou-se inclusivamente para trás, na tentativa de explicar o inexplicável… e ouviu a sugestão que merecia - algumas flexões como experiência educativa, ou em alternativa, duas voltas à pista de atletismo.
Mas ainda assim, será Ivan o tal nº 10 (lá estou eu a usar as novas tecnologias) que precisamos?!
Um assunto a rever.
Saudações azuis.
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