quinta-feira, agosto 06, 2009

As limitações integrais

Isto de escrever opiniões nos blogues tem que se lhe diga. Em primeiro lugar, e farto-me de bater nesta tecla, é preciso ter a noção da nossa importância relativa! Ou seja, do diminuto impacto que produzimos no universo azul, incomparavelmente mais amplo que os habituais visitantes espaciais; em segundo lugar, e falo por mim, apenas posso transmitir ideias genéricas, uma vez que não conheço os bastidores do clube. Pois tirando os dias dos jogos (e já não vou a todas) pouco convivo com a massa associativa.
O intróito vale porque leio muitos comentários noutros blogues também azuis, na esperança de melhor informação, mas as meias palavras e uma retinta fixação nalguns temas, deixam-me sempre mais dúvidas que certezas!

Elenco algumas das dúvidas:
- Oiço falar em jovens jogadores a quem não convém tapar o lugar, tal é a sua promissora qualidade, mas ao mesmo tempo há quem pergunte, onde pára essa estrela! Azeez, por exemplo. Será mesmo do Belenenses?!
- Pelé, um dos que, na minha opinião, tem entrada directa no primeiro time, pode ou não jogar, atendendo ao episódio ‘Triestina’?!
É que se não pode jogar, pelo menos para já, então a propalada inflação de médios não existe. Pois sem se saber onde está o Azeez, e sem o Pelé, ficamos reduzidos em termos de quantidade, mas principalmente de qualidade. E dou de barato que o Azeez é um elemento pronto a entrar.
- Outra dúvida na linha média prende-se com o Ivan. Tem, ou não tem lugar num Belenenses competitivo?! E a resposta a esta questão faz toda a diferença.

Quem eu vi jogar e fiquei com uma ideia do respectivo valor (e margem de progressão) foram o Celestino e o Barge, para me situar ainda na linha média. E comentei o que vi – Barge é um elemento muito activo, útil em qualquer plantel; Celestino não me convenceu em Setúbal, independentemente do nível técnico que possa possuir. É uma questão de andamento.
Restam portanto, com trincos e tudo, Gomez (que só agora chegou e dizem vai ser transferido!) e André Almeida. O que convenhamos pode ser curto.
Excluí o Mano, que não gosto de ver a trinco, e vai discutir com o Cândido a lateral direita. Assim como excluí o Diakité, porque está a jogar a central, até ver.

E volto à pergunta sacramental – onde está então o armador de jogo? O carregador de piano? O homem que faz a brega do meio campo, e por onde passa o nosso jogo?
Se estão a pensar no Zé Pedro, esqueçam. O seu lugar é outro. E mesmo adaptado, já não tem arcaboiço para fazer o vai e vem. Nem as compensações.
Será o Barge?! O Ivan?!
Dúvidas e mais dúvidas…


Saudações azuis.

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