Tenho exibido algum optimismo em relação ao futuro desta equipa de futebol, e por várias razões:
- o treinador conhece (e teve êxito) no futebol português;
- os jogadores brasileiros que vieram têm alguma qualidade técnica;
- os bons vinte minutos da segunda parte em Setúbal, a que assisti;
De então para cá, vi o enervante jogo com o Espanhol, e ontem, já a sério, contra o Covilhã, assisti a outro jogo decepcionante.
A equipa parece presa aos varões dos matraquilhos, os dois avançados, que não sabem jogar de costas para a baliza, desperdiçam as poucas bolas jogáveis que lhes chegam, enquanto os laterais (Cândido e China) não sobem nem criam os necessários desequilíbrios.
Perante isto e como bem dizia um consócio à saída do estádio – “o actual sistema táctico não serve”.
Dou-lhe razão, uma vez que Casemiro Mior vem insistindo num (4-1-3-2) inadequado às características (ou insuficiências) dos jogadores que temos. Aliás parece-me que naqueles vinte minutos em Setúbal jogámos apenas com o Marcelo lá na frente possibilitando as subidas de China e as entradas pela esquerda de Silas e Maykon, situação que dificilmente podia acontecer no jogo de ontem.
Verdade que o Covilhã viveu práticamente acantonado junto à sua área e houve períodos na segunda parte em que estavam vinte e um jogadores no meio campo dos serranos! A excepção era Júlio César. É evidente que nestas condições é complicado inventar espaços e com o tempo, e o resultado em branco, a equipa e os jogadores intranquilizam-se. Mas ainda assim era de esperar outra mobilidade, outra garra, e aqui entram os jogadores que ficaram da época transacta que, para surpresa minha, não se distinguiram neste aspecto dos neófitos, que têm apesar de tudo outras atenuantes! Será que existem problemas de balneário?! Ou de liderança?!
Se existem, então é preciso cortar a direito. Doa a quem doer.
Não me esqueço que o Helénio Herrera quando chegou ao Belenenses sentou o Matateu no banco dos suplentes e só ao fim de alguns jogos é que o chamou outra vez. E construiu do nada uma equipa de jovens jogadores mas que se batia em qualquer campo de acordo com a grandeza do clube.
Mas de que estou eu a falar, se ontem vi alguns sócios mais preocupados com a sobrevivência do basket do que com a sobrevivência do Belenenses!
Saudações azuis.
Nota básica: Para os adeptos (inclui a Direcção) que ainda não perceberam a conjuntura em que vivemos e que portanto não vêem o precipício que está à frente dos clubes de futebol em Portugal (exceptuando os três que podem ter as dívidas que quiserem) fica o aviso – acordem.
Este tempo não se compadece com eclectismos (ando a repetir isto vai para três anos) é hora de apostar tudo no futebol porque sem futebol não há clube nem eclectismos. Esta mensagem é para belenenses, não é contra ninguém.
- o treinador conhece (e teve êxito) no futebol português;
- os jogadores brasileiros que vieram têm alguma qualidade técnica;
- os bons vinte minutos da segunda parte em Setúbal, a que assisti;
De então para cá, vi o enervante jogo com o Espanhol, e ontem, já a sério, contra o Covilhã, assisti a outro jogo decepcionante.
A equipa parece presa aos varões dos matraquilhos, os dois avançados, que não sabem jogar de costas para a baliza, desperdiçam as poucas bolas jogáveis que lhes chegam, enquanto os laterais (Cândido e China) não sobem nem criam os necessários desequilíbrios.
Perante isto e como bem dizia um consócio à saída do estádio – “o actual sistema táctico não serve”.
Dou-lhe razão, uma vez que Casemiro Mior vem insistindo num (4-1-3-2) inadequado às características (ou insuficiências) dos jogadores que temos. Aliás parece-me que naqueles vinte minutos em Setúbal jogámos apenas com o Marcelo lá na frente possibilitando as subidas de China e as entradas pela esquerda de Silas e Maykon, situação que dificilmente podia acontecer no jogo de ontem.
Verdade que o Covilhã viveu práticamente acantonado junto à sua área e houve períodos na segunda parte em que estavam vinte e um jogadores no meio campo dos serranos! A excepção era Júlio César. É evidente que nestas condições é complicado inventar espaços e com o tempo, e o resultado em branco, a equipa e os jogadores intranquilizam-se. Mas ainda assim era de esperar outra mobilidade, outra garra, e aqui entram os jogadores que ficaram da época transacta que, para surpresa minha, não se distinguiram neste aspecto dos neófitos, que têm apesar de tudo outras atenuantes! Será que existem problemas de balneário?! Ou de liderança?!
Se existem, então é preciso cortar a direito. Doa a quem doer.
Não me esqueço que o Helénio Herrera quando chegou ao Belenenses sentou o Matateu no banco dos suplentes e só ao fim de alguns jogos é que o chamou outra vez. E construiu do nada uma equipa de jovens jogadores mas que se batia em qualquer campo de acordo com a grandeza do clube.
Mas de que estou eu a falar, se ontem vi alguns sócios mais preocupados com a sobrevivência do basket do que com a sobrevivência do Belenenses!
Saudações azuis.
Nota básica: Para os adeptos (inclui a Direcção) que ainda não perceberam a conjuntura em que vivemos e que portanto não vêem o precipício que está à frente dos clubes de futebol em Portugal (exceptuando os três que podem ter as dívidas que quiserem) fica o aviso – acordem.
Este tempo não se compadece com eclectismos (ando a repetir isto vai para três anos) é hora de apostar tudo no futebol porque sem futebol não há clube nem eclectismos. Esta mensagem é para belenenses, não é contra ninguém.
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