No fim do jogo Jesualdo Ferreira sublinhou a fortaleza táctica do Belenenses para explicar as dificuldades da sua equipa em resolver (de vez) o jogo no estádio do Dragão. Tem razão e não fora o excesso de rigor do árbitro portuense, ao punir Carciano com um segundo amarelo (na sua segunda falta!) numa jogada ‘não prometedora’, e talvez as coisas se complicassem para o lado do Porto.
Mas não foi por aqui que começou a ‘derrota anunciada’ – e explico a expressão e as aspas: ‘derrota anunciada’ porque através dos inúmeros comentários que venho lendo na blogosfera e não só (por quem se intitula belenense !) a palavra de ordem deste defeso é dizer mal da direcção, do treinador e dos novos jogadores contratados!
Felizmente que não percebem patavina de bola e acabam por ser úteis para fazermos uma avaliação mais correcta da categoria dos jogadores – por exemplo, quando dizem que determinado jogador é muito bom já sei que não é assim tão bom e vice-versa.
Mas voltando ao jogo a verdade é que foi relativamente equilibrado sendo apenas decidido nos chamados ‘erros não forçados’, expressão vulgarizada pelo ténis – no primeiro golo Rodrigo Arroz executa um passe de risco com a equipa balanceada no ataque resultando daí um imediato contra ataque que terminou num golo feliz de Mariano Gonzalez, com China a facilitar no alívio; no segundo golo, o remate de meia distância (indefensável) de Hulk foi feito sem qualquer oposição. Mas contabilizei outros erros inadmissíveis em alta competição na sua maioria fruto da inadaptação de alguns dos novos jogadores aos ritmos e à velocidade do futebol europeu. Mas não têm a ver com a categoria técnica individual dos novos jogadores, que repito, não é inferior aos habituais residentes.
Análise individual ao desempenho:
Júlio César – Esteve bem, sem erros, nem invenções.
Baiano – rápido a sair para o ataque onde criou algumas situações de superioridade numérica, foi o grande responsável (auxiliado por Cândido Costa) pelo menor brilho de Cristiano Rodriguez;
Carciano – o elemento mais adaptado ao futebol português, autoritário, bem nas dobras, acabou punido com um segundo cartão amarelo numa altura crucial do encontro – quando o Belenenses se mostrava mais ameaçador na busca do empate;
Matheus – Um central com classe como já tinha evidenciado em Setúbal. Única mancha – um atraso de cabeça para Júlio César que poderia ter redundado em golo;
China – exibição menos conseguida. Desatenção fatal no lance do primeiro golo, e algumas ingenuidades defensivas. Tem que ser mais preciso nos cruzamentos.
Arroz – jogou a médio defensivo emperrando o meio campo portista. Foi uma inovação que pode ser potenciada no futuro num jogador com alguma polivalência. Fica ligado ao primeiro golo já que falhou um passe em zona de risco.
Cândido Costa – exibição de claros e escuros, bem no auxílio à defesa (excepção a um desplante junto à linha de fundo), conseguindo libertar-se algumas vezes para o ataque organizado. Jogou mais próximo da sua posição original, onde pode ter um rendimento superior.
José Pedro – intermitente, foi melhorando com o decorrer do jogo. Não está confiante.
Maykon – pesado, lento a executar, fora do ritmo do jogo, uma exibição falhada;
Silas – mais encostado à frente nunca conseguiu criar perigo para a baliza de Helton. Aliás foi no desenvolvimento atacante que mais se notou a diferença entre as duas equipas;
Marcelo – esforçado, mais magro e mais desenvolto, tentou agarrar uma bola que sempre lhe escapava; também um atraso de bola para Júlio César a evitar no futuro;
Organista – substituíu Rodrigo Arroz na tentativa de subirmos mais no terreno, mas não fez a diferença; corremos mais riscos defensivos e o golo de Hulk é na sua zona de acção;
JPOliveira – substituíu Marcelo e entrou bem na partida; no seu estilo um tanto atrapalhado incomodou na área do dragão;
Vinicius – entrou para o lugar de Maykon e criou alguma dinâmica ofensiva mas foi sol de pouca dura, logo a seguir a expulsão de Carciano haveria de ser determinante no desenrolar do desafio. As bolas deixaram de chegar lá à frente e sem bola não se ataca. Veio entretanto o segundo golo e acabaram aí as esperanças azuis.
Resultado final: Porto 2 – Belenenses 0
Saudações azuis.
Mas não foi por aqui que começou a ‘derrota anunciada’ – e explico a expressão e as aspas: ‘derrota anunciada’ porque através dos inúmeros comentários que venho lendo na blogosfera e não só (por quem se intitula belenense !) a palavra de ordem deste defeso é dizer mal da direcção, do treinador e dos novos jogadores contratados!
Felizmente que não percebem patavina de bola e acabam por ser úteis para fazermos uma avaliação mais correcta da categoria dos jogadores – por exemplo, quando dizem que determinado jogador é muito bom já sei que não é assim tão bom e vice-versa.
Mas voltando ao jogo a verdade é que foi relativamente equilibrado sendo apenas decidido nos chamados ‘erros não forçados’, expressão vulgarizada pelo ténis – no primeiro golo Rodrigo Arroz executa um passe de risco com a equipa balanceada no ataque resultando daí um imediato contra ataque que terminou num golo feliz de Mariano Gonzalez, com China a facilitar no alívio; no segundo golo, o remate de meia distância (indefensável) de Hulk foi feito sem qualquer oposição. Mas contabilizei outros erros inadmissíveis em alta competição na sua maioria fruto da inadaptação de alguns dos novos jogadores aos ritmos e à velocidade do futebol europeu. Mas não têm a ver com a categoria técnica individual dos novos jogadores, que repito, não é inferior aos habituais residentes.
Análise individual ao desempenho:
Júlio César – Esteve bem, sem erros, nem invenções.
Baiano – rápido a sair para o ataque onde criou algumas situações de superioridade numérica, foi o grande responsável (auxiliado por Cândido Costa) pelo menor brilho de Cristiano Rodriguez;
Carciano – o elemento mais adaptado ao futebol português, autoritário, bem nas dobras, acabou punido com um segundo cartão amarelo numa altura crucial do encontro – quando o Belenenses se mostrava mais ameaçador na busca do empate;
Matheus – Um central com classe como já tinha evidenciado em Setúbal. Única mancha – um atraso de cabeça para Júlio César que poderia ter redundado em golo;
China – exibição menos conseguida. Desatenção fatal no lance do primeiro golo, e algumas ingenuidades defensivas. Tem que ser mais preciso nos cruzamentos.
Arroz – jogou a médio defensivo emperrando o meio campo portista. Foi uma inovação que pode ser potenciada no futuro num jogador com alguma polivalência. Fica ligado ao primeiro golo já que falhou um passe em zona de risco.
Cândido Costa – exibição de claros e escuros, bem no auxílio à defesa (excepção a um desplante junto à linha de fundo), conseguindo libertar-se algumas vezes para o ataque organizado. Jogou mais próximo da sua posição original, onde pode ter um rendimento superior.
José Pedro – intermitente, foi melhorando com o decorrer do jogo. Não está confiante.
Maykon – pesado, lento a executar, fora do ritmo do jogo, uma exibição falhada;
Silas – mais encostado à frente nunca conseguiu criar perigo para a baliza de Helton. Aliás foi no desenvolvimento atacante que mais se notou a diferença entre as duas equipas;
Marcelo – esforçado, mais magro e mais desenvolto, tentou agarrar uma bola que sempre lhe escapava; também um atraso de bola para Júlio César a evitar no futuro;
Organista – substituíu Rodrigo Arroz na tentativa de subirmos mais no terreno, mas não fez a diferença; corremos mais riscos defensivos e o golo de Hulk é na sua zona de acção;
JPOliveira – substituíu Marcelo e entrou bem na partida; no seu estilo um tanto atrapalhado incomodou na área do dragão;
Vinicius – entrou para o lugar de Maykon e criou alguma dinâmica ofensiva mas foi sol de pouca dura, logo a seguir a expulsão de Carciano haveria de ser determinante no desenrolar do desafio. As bolas deixaram de chegar lá à frente e sem bola não se ataca. Veio entretanto o segundo golo e acabaram aí as esperanças azuis.
Resultado final: Porto 2 – Belenenses 0
Saudações azuis.
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