A crónica que escrevi ontem foi baseada naquilo que se via do lugar onde estava, o ‘resumo do jogo’ só tive oportunidade de o visionar mais tarde, e do lugar onde estava não me apercebi da autêntica agressão protagonizada por Bruno (useiro e vezeiro nestas coisas), e tudo isto com o árbitro bem de frente para o lance! Que resolveu marcar falta contra o Belenenses! Erro de visão?! Equivocou-se?! Se o futebol português não fosse o que é, ainda lhe poderíamos dar o benefício da dúvida! Mas andando nisto há tanto tempo, sofrendo na pele uma perseguição permanente, os verdadeiros belenenses já não têm ilusões, o árbitro não podia estar de boa fé. Digo-o na certeza que tenho que o futebol em Portugal é uma coutada de uns quantos e só lá pode caçar quem eles querem ou deixam, foi sempre assim, mas agora está pior, porque há muito dinheirinho em jogo.
A grande penalidade (e o incrível cartão encarnado!) vem afinal na sequência de um rigor que não existe quando estão em causa os interesses de outros emblemas. Na mesma jornada, por exemplo, passaram em claro duas grandes penalidades cometidas pelos clubes da segunda circular, e não vi a mais leve menção dos factos na comunicação social, quer na apreciação ao trabalho das arbitragens, quer até por parte dos comentadores encartados! Mas eu vi o Luisão pontapear as costas de um bracarense, sem tocar na bola, derrubando-o dentro da grande área, e ninguém pestanejou, nem o árbitro! O outro lance aconteceu no Bonfim, o Vitória já ganhava por uma bola quando Bruno Gama foi rasteirado dentro da área do Sporting e também não houve lugar à marcação de qualquer falta! Curiosamente, no diálogo dos comentadores, o faccioso de turno na TVI, fazia os possíveis por não verificar a evidência!
Contra isto, não podemos continuar a aceitar esta evolução na continuidade, há que reagir, e por isso saúdo a notícia dessa reacção por parte dos corpos gerentes do Belenenses!
Também foi por isso que não critiquei a singular intervenção do speaker, naquela altura soou bem aos meus ouvidos, muito embora todos saibam (os que fazem o favor de ler as minhas croniquetas) que não sou um particular apreciador de speakers, nem do seu ‘baile mandado’. Fazem muito barulho e eu gosto de conversar, e não me importo que o Restelo pareça um cemitério, mas já me importo que se torne num cemitério barulhento! Mas quanto à sua intervenção, acrescento a frase popular – “só não se sente, quem não é filho de boa gente”!
E termino com o tema com que iniciei a minha última crónica, esclarecendo alguma dúvida que possa ter surgido quando me referi às ‘denúncias’. De facto, a faixa que se desenrolou no Restelo apelava à denúncia contra a discriminação e eu disse e confirmo que não gosto de ‘bufos’, nem dos de antigamente, que também me denunciaram, nem dos de agora, que são os mesmos, com uma pequena diferença: - os de agora, apelam directamente à denúncia a favor dos seus interesses, seja uma amnistia vermelhusca, seja o governo internacional socialista que temos, e que nos convida a denunciarmo-nos uns aos outros, em matéria fiscal, e mais recentemente, sugerindo que os advogados denunciem os seus clientes!!! A bem da nação!
A crónica vai longa, mas nem por uma vez se desviou um milímetro do mal de que nos queixamos e para o qual todos contribuímos, em doses maciças, até ao dia em que resolvermos mudar de… regime. E por consequência, de Árbitro.
Saudações azuis.
A grande penalidade (e o incrível cartão encarnado!) vem afinal na sequência de um rigor que não existe quando estão em causa os interesses de outros emblemas. Na mesma jornada, por exemplo, passaram em claro duas grandes penalidades cometidas pelos clubes da segunda circular, e não vi a mais leve menção dos factos na comunicação social, quer na apreciação ao trabalho das arbitragens, quer até por parte dos comentadores encartados! Mas eu vi o Luisão pontapear as costas de um bracarense, sem tocar na bola, derrubando-o dentro da grande área, e ninguém pestanejou, nem o árbitro! O outro lance aconteceu no Bonfim, o Vitória já ganhava por uma bola quando Bruno Gama foi rasteirado dentro da área do Sporting e também não houve lugar à marcação de qualquer falta! Curiosamente, no diálogo dos comentadores, o faccioso de turno na TVI, fazia os possíveis por não verificar a evidência!
Contra isto, não podemos continuar a aceitar esta evolução na continuidade, há que reagir, e por isso saúdo a notícia dessa reacção por parte dos corpos gerentes do Belenenses!
Também foi por isso que não critiquei a singular intervenção do speaker, naquela altura soou bem aos meus ouvidos, muito embora todos saibam (os que fazem o favor de ler as minhas croniquetas) que não sou um particular apreciador de speakers, nem do seu ‘baile mandado’. Fazem muito barulho e eu gosto de conversar, e não me importo que o Restelo pareça um cemitério, mas já me importo que se torne num cemitério barulhento! Mas quanto à sua intervenção, acrescento a frase popular – “só não se sente, quem não é filho de boa gente”!
E termino com o tema com que iniciei a minha última crónica, esclarecendo alguma dúvida que possa ter surgido quando me referi às ‘denúncias’. De facto, a faixa que se desenrolou no Restelo apelava à denúncia contra a discriminação e eu disse e confirmo que não gosto de ‘bufos’, nem dos de antigamente, que também me denunciaram, nem dos de agora, que são os mesmos, com uma pequena diferença: - os de agora, apelam directamente à denúncia a favor dos seus interesses, seja uma amnistia vermelhusca, seja o governo internacional socialista que temos, e que nos convida a denunciarmo-nos uns aos outros, em matéria fiscal, e mais recentemente, sugerindo que os advogados denunciem os seus clientes!!! A bem da nação!
A crónica vai longa, mas nem por uma vez se desviou um milímetro do mal de que nos queixamos e para o qual todos contribuímos, em doses maciças, até ao dia em que resolvermos mudar de… regime. E por consequência, de Árbitro.
Saudações azuis.
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