Começou com uma faixa apelando à ‘denúncia’, expressão que não gosto, faz-me lembrar outros tempos… e depois, é fácil denunciar a discriminação, pois se tomarmos como exemplo a actuação do árbitro, diríamos que o Belenenses foi discriminado! E foi, porque antes de falarmos do jogo temos que denunciar um erro grosseiro do juiz do encontro, num lance capital, que de facto condicionou o resultado da partida. Analisemos a questão: Costinha, vê-se na repetição televisiva, não faz penalty, mas admitimos que o árbitro em lances desta natureza, em que o guarda-redes não toca na bola, assinale a grande penalidade, não foi esse o escândalo, aliás no estádio ficámos todos a olhar uns para os outros, havia dúvidas. A incredulidade referia-se à cor do cartão, que nunca poderia ser vermelho uma vez que não vislumbrámos falta grosseira, o guarda-redes do Belenenses teve a intenção de jogar a bola, e repito, havia dúvidas. Se Costinha se tem levantado de imediato a invectivar o adversário pela simulação… talvez o árbitro hesitasse, talvez mostrasse apenas o amarelo… Mas deixemos o talvez, a grande penalidade foi assinalada, convertida, Costinha expulso, e reconheçamos que com dez homens seria muito difícil bater aquele Marítimo.
E até estava a correr bem, Jorge Jesus já tinha avisado que iríamos correr atrás da bola, porque o virtuosismo do meio campo madeirense é indiscutível, não é só o Mossoró, que pôs a cabeça em água à defesa azul, também lá estiverem o Marcinho, o Fábio Felício, o Bruno… que sabem trocar a bola, fintar e passar como poucos, e foi o que fizeram. Mas o Belém é hoje uma equipa poderosa, e em condições normais, onze contra onze, poderia ter vencido, aliás marcou cedo, num excelente golo de Weldon! E continuou a ser ameaçadora, a jogar bem, mesmo depois do empate e reduzida a dez unidades! Mas a ‘brigada ligeira’ de Sebastião Lazaroni, veloz e tecnicista, confundia os centrais azuis, que não tinham uma referência fixa a quem marcar! Já foi assim com o lance que deu a grande penalidade – Rolando, à vontade, atrapalhou-se e cabeceou mal, isolando um adversário. Voltaria a repetir-se aos dois minutos da segunda parte – um mau alívio de Hugo Alcântara colocou a bola nos médios do Marítimo que lançaram de imediato Marcinho, apanhando a nossa defesa em contra-pé! E a nossa meia defesa distraída! E voltou a suceder na parte final, numa perda de bola de Jankauskas!
Introduzindo outro ‘talvez’, diria que as substituições ao intervalo, quando se trata da defesa, são perigosas, até que se ganhem as novas rotinas podemos ser surpreendidos! E fomos. Embora amarelado, Gabriel Gomez cortava muitas linhas de passe… poderia (talvez) atrasar-se a entrada de Devic… porque aquele segundo golo foi terrível, escancarou uma verdade: - com a ajuda do árbitro, Sebastião Lazaroni tinha ganho a batalha táctica, e isso sentiu-se no estádio. Também por isso, começámos a barafustar por tudo e por nada, e esta crónica é ela também uma tentativa de explicar (ou esconder) essa verdade!
Correu mal… talvez seja a única verdade.
E até estava a correr bem, Jorge Jesus já tinha avisado que iríamos correr atrás da bola, porque o virtuosismo do meio campo madeirense é indiscutível, não é só o Mossoró, que pôs a cabeça em água à defesa azul, também lá estiverem o Marcinho, o Fábio Felício, o Bruno… que sabem trocar a bola, fintar e passar como poucos, e foi o que fizeram. Mas o Belém é hoje uma equipa poderosa, e em condições normais, onze contra onze, poderia ter vencido, aliás marcou cedo, num excelente golo de Weldon! E continuou a ser ameaçadora, a jogar bem, mesmo depois do empate e reduzida a dez unidades! Mas a ‘brigada ligeira’ de Sebastião Lazaroni, veloz e tecnicista, confundia os centrais azuis, que não tinham uma referência fixa a quem marcar! Já foi assim com o lance que deu a grande penalidade – Rolando, à vontade, atrapalhou-se e cabeceou mal, isolando um adversário. Voltaria a repetir-se aos dois minutos da segunda parte – um mau alívio de Hugo Alcântara colocou a bola nos médios do Marítimo que lançaram de imediato Marcinho, apanhando a nossa defesa em contra-pé! E a nossa meia defesa distraída! E voltou a suceder na parte final, numa perda de bola de Jankauskas!
Introduzindo outro ‘talvez’, diria que as substituições ao intervalo, quando se trata da defesa, são perigosas, até que se ganhem as novas rotinas podemos ser surpreendidos! E fomos. Embora amarelado, Gabriel Gomez cortava muitas linhas de passe… poderia (talvez) atrasar-se a entrada de Devic… porque aquele segundo golo foi terrível, escancarou uma verdade: - com a ajuda do árbitro, Sebastião Lazaroni tinha ganho a batalha táctica, e isso sentiu-se no estádio. Também por isso, começámos a barafustar por tudo e por nada, e esta crónica é ela também uma tentativa de explicar (ou esconder) essa verdade!
Correu mal… talvez seja a única verdade.
Belenenses 1 - Marítimo 3.
Saudações azuis.
Saudações azuis.
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