O jogo que pode salvar uma época, o ajuste de contas com a história, a tiritar de frio, o coração a bater descompassado, tudo se esquece, até o inglório e prematuro adeus à Taça de Portugal. Hoje, Jorge Jesus é o melhor treinador do mundo e este fim-de-semana os azuis verdadeiros podem finalmente sorrir.
Ganhámos ao Benfica com um golo de antologia! Ai, Weldon, Weldon, andaste meia época a experimentar as traves… mas sempre tinhas um presente de Natal para todos nós! E que presente!
Do jogo propriamente dito façamos justiça à excelente exibição, uma primeira parte impecável em termos tácticos, movimentação perfeita que não deixou o Benfica respirar… quanto mais jogar! Aplaudo desde logo a escolha do onze inicial, com as entradas de Devic, muito seguro e sem acusar qualquer nervosismo, e também de Alvim, que ocupou a lateral esquerda e que fez também um grande jogo, até se lesionar já na segunda parte. Porém, a chave do desafio foi Ruben Amorim que alinhou a defesa direito e realizou uma exibição portentosa! Secou o perigoso Rodriguez, dobrou com inteligência os seus companheiros da defesa, e sempre que subiu no terreno levou o pânico à defensiva encarnada! Subitamente, no início da segunda parte e depois de mais uma arrancada espectacular pelo centro do terreno, que levou atrás de si meia dúzia de adversários… cedeu o seu lugar a Amaral, ao que julgo saber por se ter ressentido de alguma lesão! Fiquei confuso e barafustei com quem me quis ouvir na bancada.
Com Amaral no lugar de Amorim e Areias no lugar de Alvim, abordámos a segunda parte mais recuados no terreno e ao princípio confesso que receei as mudanças. Mas o tom do jogo manteve-se, o Belenenses sempre mais perigoso, e a merecer inteiramente a vantagem alcançada por Weldon! O Benfica reagiu como lhe competia e foi a vez de arregaçarmos as mangas, de defender de forma compacta, com um senão – Amaral tem que ser mais eficaz nas suas acções, não pode deixar cruzar tantas bolas à linha! Numa delas Cardoso quase que empatava a partida. Valeu Marco que sacudiu a bola, com Rolando (outra exibição memorável) a completar o alívio. Que alívio, digo eu. E não havia necessidade, pouco antes Roncatto tinha perdido infantilmente uma oportunidade soberana para sentenciar a partida. Aliás, em termos de oportunidades pode dizer-se que batemos largamente o Benfica!
Algumas notas individuais para além dos destaques já evidenciados: Hugo Leal realizou hoje uma exibição em crescendo, e foi útil naquele meio campo onde também brilharam Zé Pedro e Silas, com este a cotar-se como um dos melhores em campo!
Gabriel Gomez tem bom jogo posicional, passa bem, mas continua a insistir em toques e arrebiques que não funcionam no futebol europeu. Um defeito a corrigir. Nos últimos minutos cortou muitos lances de cabeça.
Marco com pouco trabalho, esteve seguro, e quando foi chamado a intervir, fê-lo com a propósito. Um bocadinho enervantes as suas reposições de bola em jogo. Finalmente Roncatto, esforçado, mas ainda muito verde. Areias cumpriu.
Mas estão todos de parabéns, lutaram e formaram uma verdadeira equipa. A fazer lembrar velhos tempos!
Belenenses 1 – Benfica 0.
Saudações azuis.
Ganhámos ao Benfica com um golo de antologia! Ai, Weldon, Weldon, andaste meia época a experimentar as traves… mas sempre tinhas um presente de Natal para todos nós! E que presente!
Do jogo propriamente dito façamos justiça à excelente exibição, uma primeira parte impecável em termos tácticos, movimentação perfeita que não deixou o Benfica respirar… quanto mais jogar! Aplaudo desde logo a escolha do onze inicial, com as entradas de Devic, muito seguro e sem acusar qualquer nervosismo, e também de Alvim, que ocupou a lateral esquerda e que fez também um grande jogo, até se lesionar já na segunda parte. Porém, a chave do desafio foi Ruben Amorim que alinhou a defesa direito e realizou uma exibição portentosa! Secou o perigoso Rodriguez, dobrou com inteligência os seus companheiros da defesa, e sempre que subiu no terreno levou o pânico à defensiva encarnada! Subitamente, no início da segunda parte e depois de mais uma arrancada espectacular pelo centro do terreno, que levou atrás de si meia dúzia de adversários… cedeu o seu lugar a Amaral, ao que julgo saber por se ter ressentido de alguma lesão! Fiquei confuso e barafustei com quem me quis ouvir na bancada.
Com Amaral no lugar de Amorim e Areias no lugar de Alvim, abordámos a segunda parte mais recuados no terreno e ao princípio confesso que receei as mudanças. Mas o tom do jogo manteve-se, o Belenenses sempre mais perigoso, e a merecer inteiramente a vantagem alcançada por Weldon! O Benfica reagiu como lhe competia e foi a vez de arregaçarmos as mangas, de defender de forma compacta, com um senão – Amaral tem que ser mais eficaz nas suas acções, não pode deixar cruzar tantas bolas à linha! Numa delas Cardoso quase que empatava a partida. Valeu Marco que sacudiu a bola, com Rolando (outra exibição memorável) a completar o alívio. Que alívio, digo eu. E não havia necessidade, pouco antes Roncatto tinha perdido infantilmente uma oportunidade soberana para sentenciar a partida. Aliás, em termos de oportunidades pode dizer-se que batemos largamente o Benfica!
Algumas notas individuais para além dos destaques já evidenciados: Hugo Leal realizou hoje uma exibição em crescendo, e foi útil naquele meio campo onde também brilharam Zé Pedro e Silas, com este a cotar-se como um dos melhores em campo!
Gabriel Gomez tem bom jogo posicional, passa bem, mas continua a insistir em toques e arrebiques que não funcionam no futebol europeu. Um defeito a corrigir. Nos últimos minutos cortou muitos lances de cabeça.
Marco com pouco trabalho, esteve seguro, e quando foi chamado a intervir, fê-lo com a propósito. Um bocadinho enervantes as suas reposições de bola em jogo. Finalmente Roncatto, esforçado, mas ainda muito verde. Areias cumpriu.
Mas estão todos de parabéns, lutaram e formaram uma verdadeira equipa. A fazer lembrar velhos tempos!
Belenenses 1 – Benfica 0.
Saudações azuis.
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