Sábado fui até ao Restelo e fiz aquilo que os habituais frequentadores costumam fazer: havia jogo de basquetebol e fui dar uma espreitadela:
Estávamos no quarto período, tínhamos uma vantagem de vinte pontos, mas o Vagos passou para uma defesa pressing em todo o campo e começou a recuperar a desvantagem. O nosso banco demorou a reagir, não soubemos jogar com o tempo, precipitando os lançamentos, deixámos de marcar. O nervosismo acentuou-se, Diogo Carreira não conseguia organizar o ataque, não tínhamos ninguém para disputar as tabelas defensivas, e o imprevisto aconteceu – no último segundo um lançamento de três pontos, acabou por dar a vitória ao Vagos.
Saí dali visivelmente desconsolado mas a notícia da vitória do rugby sobre a Académica, jogo disputado pouco antes no campo nº 2, pôs a funcionar o meu sistema de compensações! Logo traído pela velha questão da falta de campos para a prática e desenvolvimento de todas as modalidades com as quais nos comprometemos. Neste capítulo o rugby é um claro exemplo de concorrência com o futebol de formação… que não temos! Ou se temos não apresenta resultados há muitos anos! Para informação comparativa, o Benfica disputou o seu jogo de rugby na condição de visitado, na… Sobreda.
E passo para a questão das questões: o futebol.
Se não temos formação nas mesmas condições dos nossos rivais, acabamos por tê-la impropriamente no futebol de alta competição! E o jogo com o Paços de Ferreira para a Taça de Portugal foi nesse aspecto revelador! Os brasileiros do Paços não serão grandes craques mas são jogadores feitos, adultos, que dominam as categorias básicas do passe, da recepção de bola, do jogo colectivo, enquanto que no lado do Belenenses, salvo no caso do Weldon, os brasileiros que fomos buscar, terão por certo grande margem de progressão, alguns poderão vir a tornar-se verdadeiros craques, mas neste momento fazem ainda muitas asneiras, são aquilo a que podemos chamar – muito tenrinhos. E isso paga-se, em golos que não marcamos e em resultados negativos.
Por isso não vale a pena remoer muito sobre o desempenho deste ou daquele jogador, que hoje nos desilude e amanhã nos surpreende, o que vale a pena é pensarmos nas necessárias e urgentes alterações que temos que fazer na estrutura do Clube que como venho repetindo, tal com está, não nos leva a lugar nenhum. Melhor dito, leva, mas não para o lugar que está na nossa certidão de nascimento.
Saudações azuis.
Estávamos no quarto período, tínhamos uma vantagem de vinte pontos, mas o Vagos passou para uma defesa pressing em todo o campo e começou a recuperar a desvantagem. O nosso banco demorou a reagir, não soubemos jogar com o tempo, precipitando os lançamentos, deixámos de marcar. O nervosismo acentuou-se, Diogo Carreira não conseguia organizar o ataque, não tínhamos ninguém para disputar as tabelas defensivas, e o imprevisto aconteceu – no último segundo um lançamento de três pontos, acabou por dar a vitória ao Vagos.
Saí dali visivelmente desconsolado mas a notícia da vitória do rugby sobre a Académica, jogo disputado pouco antes no campo nº 2, pôs a funcionar o meu sistema de compensações! Logo traído pela velha questão da falta de campos para a prática e desenvolvimento de todas as modalidades com as quais nos comprometemos. Neste capítulo o rugby é um claro exemplo de concorrência com o futebol de formação… que não temos! Ou se temos não apresenta resultados há muitos anos! Para informação comparativa, o Benfica disputou o seu jogo de rugby na condição de visitado, na… Sobreda.
E passo para a questão das questões: o futebol.
Se não temos formação nas mesmas condições dos nossos rivais, acabamos por tê-la impropriamente no futebol de alta competição! E o jogo com o Paços de Ferreira para a Taça de Portugal foi nesse aspecto revelador! Os brasileiros do Paços não serão grandes craques mas são jogadores feitos, adultos, que dominam as categorias básicas do passe, da recepção de bola, do jogo colectivo, enquanto que no lado do Belenenses, salvo no caso do Weldon, os brasileiros que fomos buscar, terão por certo grande margem de progressão, alguns poderão vir a tornar-se verdadeiros craques, mas neste momento fazem ainda muitas asneiras, são aquilo a que podemos chamar – muito tenrinhos. E isso paga-se, em golos que não marcamos e em resultados negativos.
Por isso não vale a pena remoer muito sobre o desempenho deste ou daquele jogador, que hoje nos desilude e amanhã nos surpreende, o que vale a pena é pensarmos nas necessárias e urgentes alterações que temos que fazer na estrutura do Clube que como venho repetindo, tal com está, não nos leva a lugar nenhum. Melhor dito, leva, mas não para o lugar que está na nossa certidão de nascimento.
Saudações azuis.
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