Um razoável sociólogo talvez fosse capaz de interpretar o que se tem passado nas últimas assembleias comparando com o resultado das últimas eleições! Não seria tarefa fácil, era por certo um desafio à imaginação, porque é difícil descortinar alguma coerência entre os maioritários apoiantes desta Direcção e os sucessivos chumbos que as respectivas propostas recebem sempre que as apresenta aos associados! Quem há sete meses era bestial não pode agora ser uma besta!
Já se sabe que estas assembleias orçamentais a meio do mandato servem sobretudo para a oposição recolher alguns trunfos, pelo desgaste, pelas promessas não cumpridas, mas a contundência dos números não engana, a Direcção está cada vez mais isolada. Portanto a pergunta é a seguinte: o que fará desta vez Cabral Ferreira?
Neste terreno da adivinhação, dispenso sociólogos e vou pelos meus dedos:
1. Conhecendo a mentalidade dos sócios, um bom resultado no sábado contra o Paços, ou o jackpot de uma vitória sobre o Benfica, era um sossego! Portanto… nada de decisões precipitadas!
2. Depois, que venha o totobola de Janeiro onde se perspectivam bons negócios para Amorim e Rolando. O Sporting já pensa num médio para o lugar do insatisfeito Veloso. O Porto precisa urgentemente de um central.
3. Com o dinheirinho arrecadado (ou prometido) hão-de calar-se as vozes recalcitrantes, as ‘quintinhas’ do Restelo serão recompensadas, elas gritam muito pelo Belém mas no fundo… querem que tudo fique na mesma. Aliás, é a única maneira de sobreviverem!
4. Mas como o dinheiro que entrar já está quase todo hipotecado, seja à ‘renda’ mensal incomportável, seja aos hipotéticos co-proprietários dos passes dos jogadores, iremos outra vez aos saldos para tentar colmatar as saídas e realizar o necessário ajuste no plantel.
5. Com alguma sorte e algum saber do treinador talvez seja possível fazer uma segunda volta tranquila, entretendo os sócios com uma nova viagem ao Jamor!
6. Para o ano que vem recomeça tudo outra vez…
Nada disto é útil ao Belenenses, não é assim que se resolvem os problemas do clube, e por isso acredito que tem que ser outro o caminho e outra a decisão de Cabral Ferreira quando sentir que o seu projecto está esgotado.
O Belenenses precisa de um verdadeiro projecto, sem interrupções nem recuos, em suma, precisa de um projecto belenense.
Já se sabe que estas assembleias orçamentais a meio do mandato servem sobretudo para a oposição recolher alguns trunfos, pelo desgaste, pelas promessas não cumpridas, mas a contundência dos números não engana, a Direcção está cada vez mais isolada. Portanto a pergunta é a seguinte: o que fará desta vez Cabral Ferreira?
Neste terreno da adivinhação, dispenso sociólogos e vou pelos meus dedos:
1. Conhecendo a mentalidade dos sócios, um bom resultado no sábado contra o Paços, ou o jackpot de uma vitória sobre o Benfica, era um sossego! Portanto… nada de decisões precipitadas!
2. Depois, que venha o totobola de Janeiro onde se perspectivam bons negócios para Amorim e Rolando. O Sporting já pensa num médio para o lugar do insatisfeito Veloso. O Porto precisa urgentemente de um central.
3. Com o dinheirinho arrecadado (ou prometido) hão-de calar-se as vozes recalcitrantes, as ‘quintinhas’ do Restelo serão recompensadas, elas gritam muito pelo Belém mas no fundo… querem que tudo fique na mesma. Aliás, é a única maneira de sobreviverem!
4. Mas como o dinheiro que entrar já está quase todo hipotecado, seja à ‘renda’ mensal incomportável, seja aos hipotéticos co-proprietários dos passes dos jogadores, iremos outra vez aos saldos para tentar colmatar as saídas e realizar o necessário ajuste no plantel.
5. Com alguma sorte e algum saber do treinador talvez seja possível fazer uma segunda volta tranquila, entretendo os sócios com uma nova viagem ao Jamor!
6. Para o ano que vem recomeça tudo outra vez…
Nada disto é útil ao Belenenses, não é assim que se resolvem os problemas do clube, e por isso acredito que tem que ser outro o caminho e outra a decisão de Cabral Ferreira quando sentir que o seu projecto está esgotado.
O Belenenses precisa de um verdadeiro projecto, sem interrupções nem recuos, em suma, precisa de um projecto belenense.
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