Tive que deixar passar algum tempo até conseguir escrever as habituais notas sobre o jogo do Belenenses, que acabei por ver na televisão. Não estou mal disposto, estou simplesmente desencantado. O desencanto começou antes do jogo começar! O nosso treinador já então admitia que o importante era pontuar! Ganhar deve ser um segundo objectivo, digo eu!
Que estamos de facto mal não tenho dúvidas, que o excesso de losangos acaba no pontapé para a frente, também não tenho dúvidas, e por isso não admira que o futebol português deixe as bancadas vazias de tão pouco atractivo. A guerra do ponto parece ser o desporto favorito de quase todas as equipas da primeira Liga! Mas tentemos descodificar o que na realidade aconteceu:
As equipas fecharam-se na sua concha, fecharam o jogo a sete chaves, os guarda – redes não foram postos à prova, os treinadores não arriscaram nada. Este é o retrato fiel do que se passou este Domingo à noite no Restelo. Pormenores a destacar, só pela negativa. Neste sistema ‘travadinho’, os laterais poderiam ter salvo o jogo, mas pouco fizeram para isso. Por exemplo, Amaral recebia a bola desmarcado e em vez de correr, em vez de arriscar um pique em direcção à linha de fundo, porque tem velocidade para isso, não, parava e executava um passe para o companheiro mais próximo, como se quisesse livrar-se de responsabilidades. E como do outro lado Alvim também esteve pouco afoito, o Estrela não tinha dificuldades em cortar todas as linhas de passe do meio campo azul. Restava a hipótese de um ressalto, uma bola perdida pela defesa da Amadora, aproveitada pelos dois avançados de serviço, Weldon e Roncatto. Mas os forasteiros apresentaram-se com a lição estudada e têm uma defesa que não facilita. Apenas por uma vez estivemos realmente perto de marcar, mas Weldon esteve igual a si próprio e rematou à trave!
Falta ambição e sem ambição não vamos lado nenhum.
Saudações azuis.
Que estamos de facto mal não tenho dúvidas, que o excesso de losangos acaba no pontapé para a frente, também não tenho dúvidas, e por isso não admira que o futebol português deixe as bancadas vazias de tão pouco atractivo. A guerra do ponto parece ser o desporto favorito de quase todas as equipas da primeira Liga! Mas tentemos descodificar o que na realidade aconteceu:
As equipas fecharam-se na sua concha, fecharam o jogo a sete chaves, os guarda – redes não foram postos à prova, os treinadores não arriscaram nada. Este é o retrato fiel do que se passou este Domingo à noite no Restelo. Pormenores a destacar, só pela negativa. Neste sistema ‘travadinho’, os laterais poderiam ter salvo o jogo, mas pouco fizeram para isso. Por exemplo, Amaral recebia a bola desmarcado e em vez de correr, em vez de arriscar um pique em direcção à linha de fundo, porque tem velocidade para isso, não, parava e executava um passe para o companheiro mais próximo, como se quisesse livrar-se de responsabilidades. E como do outro lado Alvim também esteve pouco afoito, o Estrela não tinha dificuldades em cortar todas as linhas de passe do meio campo azul. Restava a hipótese de um ressalto, uma bola perdida pela defesa da Amadora, aproveitada pelos dois avançados de serviço, Weldon e Roncatto. Mas os forasteiros apresentaram-se com a lição estudada e têm uma defesa que não facilita. Apenas por uma vez estivemos realmente perto de marcar, mas Weldon esteve igual a si próprio e rematou à trave!
Falta ambição e sem ambição não vamos lado nenhum.
Saudações azuis.
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