Lembro-me de o ver treinar com a equipa principal, cheio de genica, ía a todas, cortava tudo, de cabeça, com os pés, e não era preciso ser especialista na matéria para adivinhar que estava ali um jogador de futuro. Na altura já lutávamos para não descer e o treinador, suponho que era o Inácio, queixava-se, entre outras coisas, de não o poder utilizar! Entretanto o tempo foi correndo e o Rolando foi ganhando espaço na equipa principal, sujeito aos naturais altos e baixos próprios de um jogador em formação.
Hoje é titular indiscutível do Belenenses, foi internacional pelos sub-21, e de acordo com as notícias que correm arrisca-se a deixar o clube a troco de meia dúzia de tostões, que não sabemos se entram directamente nos cofres azuis ou se parte deles pertencem a algum investidor que talvez ainda detenha uma parte do passe do jogador!!! Não conheço os contornos do assunto, que terá decerto os seus bastidores, escrevo portanto sob o risco de me enganar, mas uma coisa é certa: - Rolando há muito que deveria estar vinculado ao Belenenses através de um contrato que nos pusesse a salvo de surpresas desagradáveis. Aliás, esta deverá ser a política de qualquer clube que queira singrar na selva mercantil em que se transformou o futebol. Por isso, nunca mais podemos apostar num jogador da formação, fazendo-o subir à equipa principal, colocando-o na mira dos holofotes e da cobiça, sem primeiro garantir (e blindar) o seu vínculo ao Belenenses. E por isso também se torna necessário dispor de um departamento de futebol competente, querendo isto significar, que sabe investir com reduzidas margens de erro. Tal como no jogo da Bolsa, trata-se de saber comprar quando as acções valem pouco e acertar na sua valorização futura. Sabemos que não é fácil, mas é essencial para um clube poder crescer.
Resumindo, se o Rolando sair praticamente a custo zero, isso será o equivalente a um rombo no nosso património. Esperemos que não seja assim.
Saudações azuis.
Hoje é titular indiscutível do Belenenses, foi internacional pelos sub-21, e de acordo com as notícias que correm arrisca-se a deixar o clube a troco de meia dúzia de tostões, que não sabemos se entram directamente nos cofres azuis ou se parte deles pertencem a algum investidor que talvez ainda detenha uma parte do passe do jogador!!! Não conheço os contornos do assunto, que terá decerto os seus bastidores, escrevo portanto sob o risco de me enganar, mas uma coisa é certa: - Rolando há muito que deveria estar vinculado ao Belenenses através de um contrato que nos pusesse a salvo de surpresas desagradáveis. Aliás, esta deverá ser a política de qualquer clube que queira singrar na selva mercantil em que se transformou o futebol. Por isso, nunca mais podemos apostar num jogador da formação, fazendo-o subir à equipa principal, colocando-o na mira dos holofotes e da cobiça, sem primeiro garantir (e blindar) o seu vínculo ao Belenenses. E por isso também se torna necessário dispor de um departamento de futebol competente, querendo isto significar, que sabe investir com reduzidas margens de erro. Tal como no jogo da Bolsa, trata-se de saber comprar quando as acções valem pouco e acertar na sua valorização futura. Sabemos que não é fácil, mas é essencial para um clube poder crescer.
Resumindo, se o Rolando sair praticamente a custo zero, isso será o equivalente a um rombo no nosso património. Esperemos que não seja assim.
Saudações azuis.
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