Numa noite tranquila, que prometia tudo menos drama, foi com alguma sorte que a nau azul conseguiu chegar à praia. O naufrágio esteve à vista quando em vagas sucessivas os laterais figueirenses lançaram o assalto final ao frágil castelo da popa, onde ainda resistiam Nivaldo, Rolando e Costinha! Um golpe de sorte, porém, afastou o perigo: lançamento lateral de Alvim, Garcês, quem havia de ser, ganha de cabeça e coloca a bola na confusão da área de Taborda, onde surge Zé Pedro a fazer o terceiro golo! Que alívio.
Mas como é que isto nos pode acontecer?
Uma entrada em beleza, rápida, mortífera, golo de Nivaldo nos primeiros minutos de jogo, e logo a seguir, com a Naval atordoada, Eliseu recupera uma bola perdida e centra para o segundo golo de Dady. E a equipa a deslizar, veloz, o terceiro golo falhado escandalosamente por Mancuso, que aliás ficou marcado por esse lance para o resto do encontro.
Verdade se diga, que a equipa de Mariano Barreto nunca desistiu – China e Paulo Sérgio, pelas laterais, Lito, em toda a parte, começaram a levar o jogo para próximo da nossa baliza. E num cruzamento, que Eliseu não conseguiu evitar, Lito, de cabeça, atira sem defesa possível. Estávamos próximos do intervalo.
Admiti que não poderíamos continuar a jogar com três homens tão adiantados na frente, onde aliás a bola já não chegava em condições, era preciso reforçar o meio campo, sacrificando um dos pontas de lança ou o próprio Eliseu, já amarelado. Até porque a Naval chegou entretanto ao empate. Mais um livre junto à linha lateral, daqueles que dá cruzamento, a bola ressalta em Rolando e fica à mercê de um jogador adversário que não tem dificuldade em marcar.
Que fez então Jesus?!
Entraram de uma assentada Carlitos e Ruben Amorim, saindo Mancuso e Amaral. Resultou alguma melhoria, uma vez que Cândido acertou nas marcações e Ruben veio dar alguma luta ao meio campo. Mas o desequilíbrio continuava, o campo mantinha-se inclinado para o lado de Costinha, pois Carlitos de quem se esperava que pusesse em sentido China, entrou abúlico, sem iniciativa.
Jesus não foi de modas, e retirou Carlitos do jogo fazendo entrar para o seu lugar Gaspar, o que acabou por trazer solidez à nossa defensiva e permitiu chegarmos ao fim na posição de vencedores.
Resultado final: Naval 2-Belenenses 3.
Positivo: Os primeiros vinte minutos do Belenenses; o jogo de cabeça de Garcês, a pôr a bola à frente de Dady ou Eliseu; as exibições de Nivaldo, Rolando e Costinha, não obstante o azar de Rolando no segundo golo da Naval; a regularidade de Cândido Costa.
Negativo: A incapacidade para jogar no mesmo ritmo que a Naval, durante todo o jogo!
Saudações azuis.
Mas como é que isto nos pode acontecer?
Uma entrada em beleza, rápida, mortífera, golo de Nivaldo nos primeiros minutos de jogo, e logo a seguir, com a Naval atordoada, Eliseu recupera uma bola perdida e centra para o segundo golo de Dady. E a equipa a deslizar, veloz, o terceiro golo falhado escandalosamente por Mancuso, que aliás ficou marcado por esse lance para o resto do encontro.
Verdade se diga, que a equipa de Mariano Barreto nunca desistiu – China e Paulo Sérgio, pelas laterais, Lito, em toda a parte, começaram a levar o jogo para próximo da nossa baliza. E num cruzamento, que Eliseu não conseguiu evitar, Lito, de cabeça, atira sem defesa possível. Estávamos próximos do intervalo.
Admiti que não poderíamos continuar a jogar com três homens tão adiantados na frente, onde aliás a bola já não chegava em condições, era preciso reforçar o meio campo, sacrificando um dos pontas de lança ou o próprio Eliseu, já amarelado. Até porque a Naval chegou entretanto ao empate. Mais um livre junto à linha lateral, daqueles que dá cruzamento, a bola ressalta em Rolando e fica à mercê de um jogador adversário que não tem dificuldade em marcar.
Que fez então Jesus?!
Entraram de uma assentada Carlitos e Ruben Amorim, saindo Mancuso e Amaral. Resultou alguma melhoria, uma vez que Cândido acertou nas marcações e Ruben veio dar alguma luta ao meio campo. Mas o desequilíbrio continuava, o campo mantinha-se inclinado para o lado de Costinha, pois Carlitos de quem se esperava que pusesse em sentido China, entrou abúlico, sem iniciativa.
Jesus não foi de modas, e retirou Carlitos do jogo fazendo entrar para o seu lugar Gaspar, o que acabou por trazer solidez à nossa defensiva e permitiu chegarmos ao fim na posição de vencedores.
Resultado final: Naval 2-Belenenses 3.
Positivo: Os primeiros vinte minutos do Belenenses; o jogo de cabeça de Garcês, a pôr a bola à frente de Dady ou Eliseu; as exibições de Nivaldo, Rolando e Costinha, não obstante o azar de Rolando no segundo golo da Naval; a regularidade de Cândido Costa.
Negativo: A incapacidade para jogar no mesmo ritmo que a Naval, durante todo o jogo!
Saudações azuis.
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