Não é que esperasse ganhar, o empate a zeros seria um grande resultado contra este Benfica acossado e faminto de pontos. Ir mais além significava marcar e se possível marcar primeiro. Mas marcar é precisamente a pecha que nos acompanha desde o início do campeonato. E não tem a ver apenas com o facto de não termos o tal 'homem golo', a coisa é mais séria e atinge práticamente todo o plantel! Desde os defesas aos avançados, passando pelos médios, e indo até ao banco dos suplentes, não vejo, aquilo a que na gíria popular chamamos 'jogadores com golo'. Há excepções, jovens excepções em fase de afirmação, o que é curto para as dificuldades de cada jogo. Assim, quando olho para as oportunidades que desfrutámos na primeira parte e penso nos jogadores que as desperdiçaram concluo rápidamente que se marcassem é que seria estranho. Veja-se a propósito o curriculum goleador dos jogadores em causa. Esta é uma realidade incontornável e é também o maior libelo de incompetência* que recai sobre os ombros da SAD e que pode pôr em risco a permanência.
Mas desta vez também falhámos nos aspectos defensivos nomeadamente na segunda parte. Ainda por cima estávamos avisados da primeira que seria dos pés de Grimaldo que poderiam surgir os passes de rotura. Dito e feito. O centro da defesa pareceu-me lento e sem capacidade de reacção para acompanhar os movimentos de Seferovic. E não foi só na segunda parte. E nestas ocasiões a gente interroga-se porque não jogou Henrique?! As outras interrogações deixo-as para o próximo jogo.
Resultado final: Belenenses 0 – Benfica 3
Saudações azuis
* No futebol actual, cada vez mais parecido com o futsal, todos os jogadores têm que saber rematar á baliza. E marcar.
Sem comentários:
Enviar um comentário