Mas
a falta de argumentos. E quando já perto do fim vi saltar do banco
do Moreirense o Gabrielzinho e o Bilel, tive a noção exacta de como
a nossa manta é curta para a empresa que temos em mãos. Petit deve
saber disso melhor que ninguém e continua galhardamente a tentar. Os
jogadores também têm sido inexcedíveis no empenho e lutam até ao
fim! Mas é muito difícil esperar que jovens em fase de crescimento
tenham a maturidade e os nervos para resolverem estes jogos
decisivos. Os erros vão surgindo e os adversários já confortáveis
na tabela classificativa, aproveitam.
Para
não remexer muito na ferida, quero apenas referir um aspecto que
me pareceu decisivo no jogo de ontem. Petit, face à quantidade de
oportunidades que o Moreirense dispôs na primeira parte, umas salvas
por Koffi, outras por milagre, mandou para aquecimento Ricardo
Ferreira e Danny Henriques, no intuito concerteza de colmatar as
deficiências defensivas. Durante o intervalo no entanto mudou de
ideias e manteve tudo como estava. Não quis perder o foco ofensivo,
tentou ganhar os três pontos que quase nos salvariam, um objectivo
legítimo, mas muito perigoso, tal era a velocidade e a destreza com
que os cónegos, depois de recuperarem a bola se lançavam no ataque. E o primeiro golo, digamos que inevitável, aconteceu, e lá
tivemos que ir em busca do prejuízo. Com muita vontade mas poucos
argumentos. Aliás, a certa altura da segunda parte mais parecia que
estávamos a jogar com os sub 23!
Daqui
para a frente o caminho é cada vez mais estreito e penso que só
poderemos salvar-nos se jogarmos sobre a defesa (estou a lembrar-me do
jogo com o Rio Ave) tentando garantir o pontinho em cada um dos jogos
que faltam.
Não
sei se chegará mas se insistirmos em jogar de igual para igual o
nosso destino está traçado.
Saudações
azuis
Nota: Poderia não falar do penalty falhado, uma dádiva caída do céu que não soubemos aproveitar. Porém custa-me a crer que não exista um marcador de penalties mais calhado em rematar à baliza do que Nuno Coelho! Só se ninguém se chegou à frente! Talvez o mais provável.
Nota: Poderia não falar do penalty falhado, uma dádiva caída do céu que não soubemos aproveitar. Porém custa-me a crer que não exista um marcador de penalties mais calhado em rematar à baliza do que Nuno Coelho! Só se ninguém se chegou à frente! Talvez o mais provável.
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