Em convalescença de uma
indisposição, que espero passageira, só hoje tomei conhecimento do resultado (6-0)
e de facto já não há pachorra para isto! Aliás atendendo à formação inicial da
equipa, a recair em erros que já julgávamos ultrapassados, a goleada seria
sempre uma forte hipótese. Para não acontecer o desastre o meio campo teria que
ser reforçado, e fortalecido defensivamente, e nesse meio campo Carlos Martins
não teria lugar. Hipótese: - Rúben Pinto, Dias, Sousa e Sturgeon. Kuca seria a
arma do contra ataque, mas no flanco esquerdo como jogava no Estoril, e Miguel
Rosa apareceria no centro do ataque. Geraldes a defesa esquerdo
é um erro de palmatória. Assim, não defende nem ataca em condições. No lado
direito talvez fosse possível de vez em quando, incorporar-se no ataque e criar
desequilíbrios. O defesa esquerdo é naturalmente o Filipe Ferreira. E ponto final.
Com esta equipa não levávamos seis e talvez conseguíssemos dar luta. Não gosto
da conversa – foi um dia mau. Nós temos um dia para ser goleados todos os anos!
Isto não tem nada a ver com a categoria do adversário. O Benfica estava mal e
lá vem o Belenenses, armado em enfermeiro, dar-lhe uma aspirina. Uma, não,
seis!
Saudações azuis
Notas:
É fácil falar depois das
derrotas, é verdade. Mas isto não foi uma derrota, foi uma humilhação.
Em segundo lugar quero dizer que aprecio a ousadia de Sá Pinto desde que não caia no equívoco de pensar que o Belenenses pode jogar (em todos os jogos) como se fosse uma equipa grande. Ainda não tem meios para isso.
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