Está difícil defender as últimas opções do Lito! Em Braga, só
um trinco defensivo! No Dragão… tudo á defesa! É também inexplicável a lentidão
com que se rectificam processos! Não somos adivinhos, nem o tempo volta para
trás, mas quem viu os últimos minutos do jogo no Dragão faz de imediato a
seguinte pergunta: - porque não jogámos assim desde o início! Com efeito bastou
a entrada do Fábio Nunes para a direita para passarmos a ter alguma respiração
ofensiva. Deslocou-se o Camará para o centro do ataque e passámos a ter alguma força
e mobilidade no eixo do ataque. Fizemos então os únicos remates à baliza do
Porto. Podíamos até ter marcado um golo.
Dir-se-á que o Porto já tinha abrandado, mas não é verdade.
E por duas razões: - primeiro porque no Porto existe uma enorme
competição pela titularidade; segundo, porque o Porto joga sempre da mesma
maneira – demora séculos a sair da defesa para o ataque e ‘graças’ a alguns
jogadores muito tecnicistas mas inconsequentes sente enormes dificuldades em
concretizar. Daí os empates e os seis pontos de atraso que leva em relação ao
Benfica.
Seria até o jogo ideal para relançar o Filipe Ferreira sabendo
que teria pela frente o Quaresma. Um dos inconsequentes, que adora driblar e dá
tempo a qualquer recuperação defensiva. E sendo eu o treinador surpreenderia…
colocando o Nelson como falso extremo direito! Hipóteses e mais hipóteses… Éramos
capazes de perder mas não deixaríamos aquela imagem de nulidade ofensiva. Que
já não se usa.
Saudações azuis